O
cortejo que conduziu o corpo de Almir Gabriel iniciou, por volta de 9h20
desta quarta-feira (20), e segue em direção ao município de Castanhal,
onde será realizado o sepultamento. O Corpo de Bombeiros transportará o
ex-governador em carro aberto em uma viatura. Secretários, empresários e
população acompanham o trajeto
(Foto: Daniel Costa)
No final da missa, o deputado Márcio
Miranda, presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), falou da
carreira política de Almir. "O ex-governador teve uma vida longa, passou
dos 80 anos. Viveu em sua plenitude e sabia com pensava, assim como
agia. Sua carreira foi muito importante. Como governador, fez decisões
importantes", disse. "Realizou grandes transformações para o Estado, fez
grandes obras no interior. Deixou um grande legado", completou o
deputado.
O ex-governador recebeu muitas
homenagens desde ontem, quando inicou o velório. Três ônibus ficaram
lotados com coroas de flores.
O carro com o corpo de Almir Gabriel
saiu da praça Dom Pedro II, onde fica o Palácio Lauro Sodré, e segue
pela avenida Nazaré, avenida Almirante Barroso e rodovia BR-316 até o
cemitério São Francisco, em Castanhal, onde será enterrado no túmulo da
família Gabriel.
(Brunno Gustavo/DOL)
AS TRAJETÓRIAS DE ALMIR GABRIEL
Fiz questão de ir hoje à tribuna para me expressar sobre o falecimento do ex-governador Almir Gabriel.
Sua história deixou muitas marcas. Almir se relacionou, ao longo de sua trajetória, com diversos partidos.
O falecimento de um político não deve ser motivo para esquecermos as divergências históricas, programáticas e partidárias, mas quando isso ocorre, costumamos ressaltar mais as boas coisas deixadas por este político. No caso do dr. Almir a relação de nosso partido com ele pode ser vista em dois momentos: um deles em que estivemos em lados opostos, nós no PT e ele em especial no PSDB e um segundo momento em que tivemos uma aliança eleitoral tendo ele como candidato a governador e o PT como vice.
Sobre esse segundo momento relato aqui uma história que me marcou. Data de 1990, quando Almir Gabriel foi candidato a governador, tendo Raul Meireles (PT) como vice. Esta aliança do dr. Almir com o PT teve resistências por parte de alguns militantes do nosso partido. Então Lula - que aquela altura já era uma liderança consolidada - veio para um comício do candidato Almir. Nessa ocasião, nunca esqueço, Lula disse "Aliança não significa fusão de partidos, mas a união de idéias em torno de um projeto político" e completou "Petistas, conheço bem Almir Gabriel, do congresso, da política nacional e digo a vocês: Podemos buscar defeitos, mas a marca de Almir Gabriel é a de um cidadão e de um político íntegro".
Penso que o dr. Almir deveria ter encerrado sua trajetória política no PSDB, mas sua decisão foi outra, devido a uma conjuntura momentânea e por isso devemos respeitar sua decisão.
Esta Casa deve prestar todas as homenagens à memória de Almir Gabriel. Pois independente de nossas diferenças, devemos reconhecer que ele deixou sua marca na trajetória política de nosso estado.
Na década de 1990: Raul Meireles, Lula, Almir Gabriel e Simão jatene.
Sua história deixou muitas marcas. Almir se relacionou, ao longo de sua trajetória, com diversos partidos.
O falecimento de um político não deve ser motivo para esquecermos as divergências históricas, programáticas e partidárias, mas quando isso ocorre, costumamos ressaltar mais as boas coisas deixadas por este político. No caso do dr. Almir a relação de nosso partido com ele pode ser vista em dois momentos: um deles em que estivemos em lados opostos, nós no PT e ele em especial no PSDB e um segundo momento em que tivemos uma aliança eleitoral tendo ele como candidato a governador e o PT como vice.
Sobre esse segundo momento relato aqui uma história que me marcou. Data de 1990, quando Almir Gabriel foi candidato a governador, tendo Raul Meireles (PT) como vice. Esta aliança do dr. Almir com o PT teve resistências por parte de alguns militantes do nosso partido. Então Lula - que aquela altura já era uma liderança consolidada - veio para um comício do candidato Almir. Nessa ocasião, nunca esqueço, Lula disse "Aliança não significa fusão de partidos, mas a união de idéias em torno de um projeto político" e completou "Petistas, conheço bem Almir Gabriel, do congresso, da política nacional e digo a vocês: Podemos buscar defeitos, mas a marca de Almir Gabriel é a de um cidadão e de um político íntegro".
Penso que o dr. Almir deveria ter encerrado sua trajetória política no PSDB, mas sua decisão foi outra, devido a uma conjuntura momentânea e por isso devemos respeitar sua decisão.
Esta Casa deve prestar todas as homenagens à memória de Almir Gabriel. Pois independente de nossas diferenças, devemos reconhecer que ele deixou sua marca na trajetória política de nosso estado.
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A MORTE DE ALMIR GABRIEL
Almir Gabriel, 80 anos, governou o Pará por duas vezes. Ele estava internado em estado grave em um hospital na capital paraense.
Saiu no G1 PA
O ex-governador do estado do Pará, Almir Gabriel, 80 anos, morreu no início da manhã desta terça-feira (19), em um hospital particular de Belém. Ele estava internado em estado grave. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado. O corpo de Almir será velado em Belém e enterrado em Castanhal, um pedido do ex-governador.
Os dois mandatos de Almir Gabriel à frente do governo do Pará foram marcados por investimentos em infraestrutura, como o Tramoeste, o novo Estádio Olímpico, a Macrodrenagem, a Alça Viária, o porto de Vila do Conde, entre outros.
O turismo também teve destaque em suas gestões. Sob seu governo, foram reformados o Forte do Castelo de Belém, a Casa das Onze Janelas, a Catedral da Sé e a Igreja de Santo Alexandre. Como governador, transformou o então presídio São José num pólo joalheiro, enviando os presos para penitenciárias do interior. Parte do antigo porto de Belém foi transformada no Estação das Docas.
Seu governo também foi marcado por um dos episódios de violência mais emblemáticos da recente história paraense. Uma ação policial culminou na morte de 19 trabalhadores ligados ao Movimento dos Sem Terra (MST), no que ficou conhecido internacionalmente como o Massacre de Eldorado dos Carajás. Pelo menos dez sem-terra foram executados e outros três morreram em consequência das sequelas.
Saiu no G1 PA
O ex-governador do estado do Pará, Almir Gabriel, 80 anos, morreu no início da manhã desta terça-feira (19), em um hospital particular de Belém. Ele estava internado em estado grave. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado. O corpo de Almir será velado em Belém e enterrado em Castanhal, um pedido do ex-governador.
Os dois mandatos de Almir Gabriel à frente do governo do Pará foram marcados por investimentos em infraestrutura, como o Tramoeste, o novo Estádio Olímpico, a Macrodrenagem, a Alça Viária, o porto de Vila do Conde, entre outros.
O turismo também teve destaque em suas gestões. Sob seu governo, foram reformados o Forte do Castelo de Belém, a Casa das Onze Janelas, a Catedral da Sé e a Igreja de Santo Alexandre. Como governador, transformou o então presídio São José num pólo joalheiro, enviando os presos para penitenciárias do interior. Parte do antigo porto de Belém foi transformada no Estação das Docas.
Seu governo também foi marcado por um dos episódios de violência mais emblemáticos da recente história paraense. Uma ação policial culminou na morte de 19 trabalhadores ligados ao Movimento dos Sem Terra (MST), no que ficou conhecido internacionalmente como o Massacre de Eldorado dos Carajás. Pelo menos dez sem-terra foram executados e outros três morreram em consequência das sequelas.
Helder Barbalho, que viajou pelo Estado com Almir na última campanha eleitoral ao governo em 2010, lembrou da convivência com o ex-governador. “Fico feliz de ter havido essa reaproximação. Ele é um homem que merece da nossa parte respeito e reconhecimento pelo que fez para o Estado. O Pará perde um grande homem público”, disse Helder Barbalho. “Era um homem que defendia suas crenças de forma muito incisiva. Deixa esse exemplo”, completou.
ResponderExcluirO ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, chegou ao mesmo tempo em que o atual governador, Simão Jatene, que estava acompanhado do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. Jatene ficou algum tempo na área reservada à família e não falou com os jornalistas.
ResponderExcluirNOTA DO Mviva -
ResponderExcluirAviso aos menos 'aquinhoados' em nível intelectual,moral,indeológico e social que, não será publicado nenhum tipo de comentário ofensivo e deselegante á figura do humana do médico Almir Gabriel ou sua família. Aqui neste fato específico,há uma fronteira ética estabelecida com todo o rigor superior,em nome da civilidade que queremos e desejamos seja a principal marca dos nossos destinos.
Ao anônimo das 10:35
ResponderExcluirClaro que sim! - o espaço serve para isso,sempre esteve aberto para expressar em NÌVEL POLÌTICO todas as formas de opinião sobre a vida de qualquer homem público,especialmente os politicos paraenses. O que o Blog repele firmemente são as opiniões chulas e repletas de baixarias e ofensas pessoais,desfocadas do contexto da matéria em evidência que, trata da morte e enterro de um conterrâneo.Se manque!.Construa um texto transparente,apontando e demonstrando politicamente com toda a coerência devida sobre os erros e os acertos,crimes e virtudes a respeito de qualquer um "inimigo do povo" como voce diz,aí da sua terra, ou uma pessoa pública que voce deseje focar de qualquer logar do Brasil ou do mundo,que o Mviva pulicará.Não esqueça também de sair do anônimato e,preferencialmente,anexe uma foto sua para ilustração.
O falecido ficou na história por ter sido o mandante daquele massacre na "Curva do S" e por ter privatizado a Celpa, deixando o povo paraense com uma das taxas de energia elétrica mais caras do país.
ResponderExcluirEntretanto, como diria nosso grande Gonzaguinha "Por mais que seja errada, ninguém quer a morte"
O senhor Almir Gabriel poderia ter vivido mais (não fosse os males causados pelos componentes do cigarro)e assim teria tempo para, quem sabe, se redimir dos prejuízos que causou aos cidadãos paraenses
Condoreiro
O Dr.Almir teve durante os anos em que passou no governo do estado -com o apoio do FHC e do PSDB nacional -todas as boas oportunidades para realizar um governo menos excludente do que aquele que fez,cuja produção real ficou no campo da miséria. A lembrança é triste já que foi o momento que o Pará apresentou um dos piores IDH do continente. A grande herança daquela época - que hoje se renova com a sua criatura,Jatene - foi a Lei Kandir que não passa de um vampiro em forma de decreto,que vem penalizando o nosso Estado sem que haja,mesmo no atual governo do PT, uma luz no fim do túnel. Mais triste ainda é saber que na atual conjuntura mundial, o Pará é aquele que garante que a locomotiva chinesa mantenha o mundo em movimento com os nossos minérios que representam a pole position na balança comercial tupiniquim. Salvamos o mundo daqui da Amazônia e, o resto do mundo nem se da conta dos males que o governador Almir e sua turma -que infelizmente retomou o poder- nos fazem diariamente. Quanto a bronca do blogueiro, acima no internauta,não posso avaliar o conteúdo que motivou a famosa "chamada no saco" mas, concordo que a questão que envolve a vida humana e familiar, devem ser respeitadas e preservadas.Não se trata a política com vulgaridades. O Blog esta de parabéns pela atitude;é isso que se espera encontrar uma pagina seria.
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