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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CONTRA GOLPISTAS, ATO EM SP DEFENDE A REFORMA POLÍTICA


Jornalista Ricardo Kotscho divulgamanifestação organizada por movimentos populares 
liderados pela CUT e pelo MST, convocada para as 18h desta terça-feira, também na Av. 
Paulista; trata-se de um ato em defesa do plebiscito oficial pela reforma política; "Os 
organizadores do movimento protocolaram na quinta-feira passada (30), na Câmara Federal, 
um decreto legislativo para convocar uma assembleia constituinte exclusiva para a reforma 
política. Nada disso você viu ou verá noticiado na grande imprensa familiar", escreve colunista.

247 – Três dias depois do ato que pediu, na Avenida Paulista, o impeachment da presidente Dilma 
Rousseff e a volta dos militares ao poder, movimentos sociais organizam para as 18 horas desta terça-
feira, no mesmo local, uma manifestação em defesa do plebiscito oficial pela reforma política. Quem 
anuncia é o jornalista Ricardo Kotscho, em seu blog. Leia um trecho:
"Uma consulta popular promovida por mais de 400 organizações sociais entre os dias 1º e 7 setembro 
recolheu mais de 7,7 milhões de votos a favor de uma constituinte
exclusiva para reformar o sistema político. Os organizadores do movimento protocolaram na quinta-
feira passada (30), na Câmara Federal, um decreto legislativo para convocar uma assembleia 
constituinte exclusiva para a reforma política. Nada disso você viu ou verá noticiado na grande 
imprensa familiar".
O colunista afirma que se dependermos do Congresso Nacional, "a reforma política não sairá nunca". 
Ele cita a PEC 352, encaminhada pelo PMDB na Câmara e que "tem como principal objetivo 
despolitizar o país", além do fato de o ministro Gilmar Mendes travar a discussão sobre financiamento 
público de campanha ao pedir vistas do projeto.
"É isto que está em jogo neste momento: a pressão popular para produzir uma legítima reforma do 
sistema político-partidário-eleitoral, que seja do interesse de toda a sociedade, contra a judicialização da 
política e a politização do Judiciário, promovida pela bancada de Mendes no STF, em aliança com os 
setores mais retrógados do Congresso Nacional", acrescenta Kotscho.

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