No Cafezinho
O escândalo é vasto demais mesmo para a nossa grande imprensa.
Junto à opinião pública, apesar dos esforços da mídia (que só tem um objetivo: golpe), prevalecerá a impressão de que Dilma está cumprindo o que prometeu.
Não sobrar pedra sobre pedra.
Até porque é isso mesmo o que está acontecendo.
Ao dar liberdade e autonomia aos delegados e agentes da PF, sem exercer qualquer pressão sobre o Ministério Público, Dilma fez a sua grande aposta.
Ela também fez seu movimento no Grande Jogo.
Deu corda para os golpistas se enforcarem.
Pense bem.
É interessante para Dilma que os delegados da PF, os procuradores e o próprio juiz não tenham identificação política ou ideológica com ela, nem com seu partido.
Se tivessem, todos estariam acusando-na de “bolivariana”.
Seus próprios aliados, no Congresso, vários deles prejudicados pelas investigações, a estariam acusando de “traição”.
O fato evidenciará o republicanismo da presidenta e de seu governo, dando autonomia – inclusive a delegados ligados ao PSDB - para que todos exerçam seu trabalho com independência.
É uma jogada arriscada, naturalmente.
Mas que, se conduzida com firmeza, poderá dar resultados concretos contra a corrupção política.
Dilma sancionou recentemente a lei que, pela primeira vez em nossa história, permitirá a condenação
também dos corruptores.
Quando a Lava Jato chegar nos políticos, estará em mãos de Teori Zavascki, um juiz severo,
garantista, reservado, sem amor aos holofotes.
Zavascki é garantia de que o processo não se transformará em circo golpista, e, ao mesmo tempo, de
que ninguém será poupado.
Ou seja, o juiz perfeito para levar adiante um processo doloroso de depuração.
Isso se a República do Paraná não melar tudo antes com delações forjadas e vazamentos ilegais.
O único perigo seria paralisar as obras em andamento, visto que os executivos presos pertencem às
principais empreiteiras do país.
Sergio Moro ao menos teve essa preocupação, e não pediu nenhuma medida que pudesse paralisar as
atividades de empresas que empregam centenas de milhares de trabalhadores, e respondem por obras
estratégicas no Brasil: obras para governadores e prefeitos de todos os partidos, que fique bem claro.
O golpe vai se virar contra os golpistas.
O jogo de xadrez está mais complexo e surpreendente do que nunca.
Ao que parece, Dilma permitiu que seus adversários fizessem alguns movimentos apressados, até
mesmo comessem algumas peças.
Mas preparou um xeque-mate.
Aconteceu uma coisa interessante, que fará os coxinhas surtarem.
O chamado “petrolão”, ao atingir as principais empreiteiras do país e chamuscar todos os partidos, em
especial os núcleos representados no Congresso, resultará no fortalecimento de Dilma Rousseff.
A tentativa da “Republica do Paraná”, de orientar politicamente as investigações, fornecendo
vazamentos seletivos à imprensa de oposição, acabou surtindo efeito contrário.
O chamado “petrolão”, ao atingir as principais empreiteiras do país e chamuscar todos os partidos, em
especial os núcleos representados no Congresso, resultará no fortalecimento de Dilma Rousseff.
A tentativa da “Republica do Paraná”, de orientar politicamente as investigações, fornecendo
vazamentos seletivos à imprensa de oposição, acabou surtindo efeito contrário.
O escândalo é vasto demais mesmo para a nossa grande imprensa.
Junto à opinião pública, apesar dos esforços da mídia (que só tem um objetivo: golpe), prevalecerá a impressão de que Dilma está cumprindo o que prometeu.
Não sobrar pedra sobre pedra.
Até porque é isso mesmo o que está acontecendo.
Ao dar liberdade e autonomia aos delegados e agentes da PF, sem exercer qualquer pressão sobre o Ministério Público, Dilma fez a sua grande aposta.
Ela também fez seu movimento no Grande Jogo.
Deu corda para os golpistas se enforcarem.
Pense bem.
É interessante para Dilma que os delegados da PF, os procuradores e o próprio juiz não tenham identificação política ou ideológica com ela, nem com seu partido.
Se tivessem, todos estariam acusando-na de “bolivariana”.
Seus próprios aliados, no Congresso, vários deles prejudicados pelas investigações, a estariam acusando de “traição”.
O fato evidenciará o republicanismo da presidenta e de seu governo, dando autonomia – inclusive a delegados ligados ao PSDB - para que todos exerçam seu trabalho com independência.
É uma jogada arriscada, naturalmente.
Mas que, se conduzida com firmeza, poderá dar resultados concretos contra a corrupção política.
também dos corruptores.
Quando a Lava Jato chegar nos políticos, estará em mãos de Teori Zavascki, um juiz severo,
garantista, reservado, sem amor aos holofotes.
Zavascki é garantia de que o processo não se transformará em circo golpista, e, ao mesmo tempo, de
que ninguém será poupado.
Ou seja, o juiz perfeito para levar adiante um processo doloroso de depuração.
Isso se a República do Paraná não melar tudo antes com delações forjadas e vazamentos ilegais.
O único perigo seria paralisar as obras em andamento, visto que os executivos presos pertencem às
principais empreiteiras do país.
Sergio Moro ao menos teve essa preocupação, e não pediu nenhuma medida que pudesse paralisar as
atividades de empresas que empregam centenas de milhares de trabalhadores, e respondem por obras
estratégicas no Brasil: obras para governadores e prefeitos de todos os partidos, que fique bem claro.
O golpe vai se virar contra os golpistas.
O jogo de xadrez está mais complexo e surpreendente do que nunca.
Ao que parece, Dilma permitiu que seus adversários fizessem alguns movimentos apressados, até
mesmo comessem algumas peças.
Mas preparou um xeque-mate.
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