por Eduardo Bueres
Esta decidido pelos irmãozinhos calabreses: a linha de ataque raivoso e anárquico contra o governo do PT é um fator de estratégia comercial intocável e 'imexível' (até que a presidenta tenha sido devidamente derrubada, com humilhação).
Por que da decisão da famiglia calabresa de manter a Veja nesta linha bandida?; porque ajuda a vender a revista para um público cativo, composto de ex-militares da velha guarda de 64, dondocas recauchutadas e lobotomizadas da elite podre paulistana e seus mauricinhos e patricinhas, que falam mal dos nordestinos e do Brasil, xingando-os em inglês.
O que não dá para entender é a atitude masoquista de Dilma. Será que ela sabe quanto o seu governo permite que seja ejetado para os cofres pertencentes aos milionários calabreses donos da "Abril Cultural" em nível de recursos financeiros retirados de programas sociais?. Será que a presidenta não sabe da existência da Agência Brasil, e que esta tem estrutura e foi criada para cumprir o papel de imparcialmente informar aos brasileiros sobre as realizações, programas, acertos e dificuldades do seu governo.
É ridículo que o domínio da informação e da comunicação institucional, hoje, seja um atributo quase que exclusivo do conjunto de publicações abutres, golpistas pertencentes a assaltantes do PIG, que não podem continuar detendo essa primazia, ou ela, ex-guerrilheira, cega, será derrubada do poder por essa massa mal cheirosa, mais cedo ou mais tarde!.
O resultado deste cerco midiático do mal a presidência, é a rendição da presidenta do Brasil para as forças do mercado, que a pressionam implacavelmente, fazem chantagem a partir das grandes redações, e a obrigam a escolher ministros da fazenda e planejamento conservadores ligados ao mercado. Seus aliados e legalistas da blogosfera que a defendem com paixão e de graça, sentem-se frustrados...putos!.
Confira a matéria abaixo no DCM
Caso Petrobras: Planalto diz que Veja desta semana ‘tenta enganar seus leitores’
Em nota oficial, Dilma desmentiu neste sábado um
artigo da Veja que afirma que desde 2009 já se sabia dos desvios
praticados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.
A nota:
A reportagem de capa da revista Veja de hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a publicação nos últimos anos.
Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais,
numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus
leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados
pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março
de 2012 pelo governo da presidenta Dilma.
As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público
em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo
Ministério Público.
Aos fatos:
Em 6 de novembro de 2014, Veja procurou a Secretaria de Imprensa da
Presidência da República informando que iria publicar notícia, “baseada
em provas factuais”, de que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff, recebeu mensagem eletrônica do senhor Paulo Roberto Costa,
então diretor da Petrobras, sobre irregularidades detectadas em 2009
pelo Tribunal de Contas da União nas obras da refinaria Abreu e Lima. O
repórter indagava que medidas e providências foram adotadas diante do
acórdão do TCU. A revista não enviou cópia do e-mail.
No dia 7 de novembro, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota para a revista:
“Em 2009, a Casa Civil era responsável pela coordenação do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU
relativos às obras deste programa eram sistematicamente enviados pelo
próprio tribunal para conhecimento da Casa Civil.
Após receber do Congresso Nacional (em agosto de 2009), do TCU (em 29
de setembro de 2009) e da Petrobras (em 29 de setembro de 2009), as
informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e
Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas:
a. Encaminhamento da matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as providências cabíveis;
b. Determinação para que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse
ao exame do relatório, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia e
a Petrobras;
c. Participação em reunião de trabalho entre representantes do TCU,
Comissão Mista de Orçamento, Petrobras e MME, após a inclusão da
determinação de suspensão das obras da refinaria Abreu e Lima no
Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.
Nesta reunião, realizada em 20 de janeiro de 2010, “houve consenso
sobre a viabilidade da regularização das pendências identificadas pelo
TCU” nas obras da refinaria Abreu e Lima (conforme razões de veto de 26
de janeiro de 2009). Foi decidido, também, o acompanhamento da solução
destas pendências, por meio de reuniões regulares entre o MME, o TCU e a
Petrobras.
A partir daí, o Presidente da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra, com base nos seguintes elementos:
1) a avaliação de que as pendências levantados pelo TCU seriam regularizáveis;
2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e
3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Este veto foi apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.
A partir de 2011, o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços no
trabalho conjunto entre MME, Petrobras e TCU, não incluiu as obras da
refinaria Abreu e Lima no conjunto daquelas que deveriam ser
paralisadas.
E a partir de 2013, tendo em vista as providências tomadas pela
Petrobras, o TCU modificou o seu posicionamento sobre a necessidade de
paralisação das obras da refinaria Abreu e Lima”.
A inconsistência da reportagem de Veja é evidente. As pendências
apontadas pelo TCU nas obras da refinaria Abreu e Lima já haviam sido
comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo Congresso e foram repassadas
ao órgão competente, a CGU.
Como fica evidente na nota, representantes do TCU, Comissão Mista de
Orçamento do Congresso, Petrobras e do Ministério de Minas e Energia
discutiram a solução das pendências e, posteriormente, o Congresso
Nacional concordou com o prosseguimento das obras na refinaria.
Mais uma vez, Veja desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez, irá fracassar.
Secretaria de Imprensa
Presidência da República
Presidência da República
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