"Guardem esse nome: Venina Velosa da Fonseca. Uma
brasileira digna de respeito, que nos enche de orgulho", anunciava pelo
Twitter a jornalista Leilane Neubarth, da Globonews, antes de
apresentá-la ao distinto público; agora, sabe-se que Venina fez dois
contratos sem licitação com a empresa do ex-marido, que somam R$ 7,8
milhões; o que Leilane diria a respeito?
247 - "Guardem esse
nome: Venina Velosa da Fonseca. Uma brasileira digna de respeito, que
nos enche de orgulho. Vamos falar dela na Ed. Das Seis", anunciou a
jornalista Leilane Neubarth, apresentadora da Globonews, em sua conta no
Twitter, no dia 12 de dezembro deste ano.
A geóloga Venina Velosa, que, na
semana passada, depôs diante da equipe do juiz Sergio Moro, no Paraná,
parecia ser, aos olhos da imprensa familiar, o personagem capaz de
demitir Graça Foster da Petrobras, pelo fato de, supostamente, tê-la
alertado dos desvios na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Nove dias depois, no entanto, Venina
já se vê em outra posição: não mais de estilingue, mas sim de vidraça.
Ontem, o jornalista Jorge Bastos Moreno revelou que ela contratou, sem
licitação, a empresa do ex-marido por R$ 7,8 milhões, em dois contratos:
um de R$ 2,4 milhões e outro de R$ 5,4 milhões. Leia abaixo a nota:
Entre o mar e a terra
A
direção da Petrobras insiste em chamar, em notas, a sua ex-gerente
Venina Velosa de “a empregada”. Percebe-se aí uma sutil tentativa de
desqualificação, que se torna mais contundente, na medida em que tenta
mostrar o seu envolvimento com o caso da refinaria Abreu e Lima, por
exemplo. Tentar desqualificar a funcionária não é o melhor caminho para
defender-se de suas denúncias.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Não se pode demonizá-la, nem endeusá-la, pois o foco não é ela, mas as suas denúncias. Independentemente disso, Venina tem muita coisa nebulosa também a esclarecer, como a contratação, sem licitação, da empresa Salvaterra, do hoje ex-marido, Maurício Luz, em 2004 (R$ 2,4 milhões) e 2006 (R$ 5,4 milhões), para serviços de consultoria; e também a de Nílvia Vogel como funcionária local, mas custeando sua mudança, quando exercia a representação em Cingapura. Há outros processos contra ela na empresa.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Não se pode demonizá-la, nem endeusá-la, pois o foco não é ela, mas as suas denúncias. Independentemente disso, Venina tem muita coisa nebulosa também a esclarecer, como a contratação, sem licitação, da empresa Salvaterra, do hoje ex-marido, Maurício Luz, em 2004 (R$ 2,4 milhões) e 2006 (R$ 5,4 milhões), para serviços de consultoria; e também a de Nílvia Vogel como funcionária local, mas custeando sua mudança, quando exercia a representação em Cingapura. Há outros processos contra ela na empresa.
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