O
ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, que
denunciou a existência de programas de espionagem em massa dos EUA, foi
homenageado com o Prêmio Right Livelihood – conhecido como Nobel
Alternativo – nesta segunda-feira (1º/12), no Parlamento da Suécia, em
Estocolmo.
Snowden, que está exilado na Rússia e não foi a Estocolmo por
temer a extradição para os Estados Unidos, conectou-se via vídeo e foi
aplaudido de pé pelos presentes na cerimônia. “É um privilégio
extraordinário fazer parte daqueles que lutaram pelos direitos humanos”,
afirmou.
“Tudo isso tem a ver com aquilo que podemos fazer para tornar a nossa sociedade mais segura, as liberdades que herdamos. Podemos ter sociedades abertas e liberais”, afirmou Snowden, recebendo uma grande ovação do Parlamento sueco.
Ele garantiu que os sacrifícios feitos por ele valeram a pena e que os faria novamente, pois “eles são sobre nossos direitos, sobre as sociedades nas quais queremos viver, o tipo de governo que queremos ter.”
Desde as revelações sobre a NSA, em 2013, muito mudou no mundo em relação à proteção de dados pessoais, afirmou. “Isto [a denúncia] nos forneceu uma base sobre a qual podemos construir”, disse.
Snowden lembrou também das pessoas – jornalistas, editores e advogados – com quem trabalhou e que, nas palavras dele, “arriscaram muito”.
O diretor de redação do jornal britânico The Guardian, Alan Rusbridger, que foi premiado junto com Snowden, participou da cerimônia em Estocolmo. “Edward Snowden poderia facilmente ter publicado o material”, disse. Em vez disso, o ex-analista confiou as informações a jornalistas, para que estes as avaliassem e divulgassem dentro de critérios jornalísticos. “Ele acreditou no jornalismo”, completou Rusbridger.
O criador da Fundação Right Livelihood, Jakob von Uexküll, afirmou em seu discurso que Snowden prestou um enorme serviço para o mundo. “Sem a sua coragem continuaríamos sem saber sobre a dimensão dos novos crimes que o avanço tecnológico tornou possível.”
Procurado pelo governo dos Estados Unidos, onde é acusado de traição de segredo de Estado, Snowden vive na Rússia. Lá, tem um visto de residência de três anos.
“Tudo isso tem a ver com aquilo que podemos fazer para tornar a nossa sociedade mais segura, as liberdades que herdamos. Podemos ter sociedades abertas e liberais”, afirmou Snowden, recebendo uma grande ovação do Parlamento sueco.
Ele garantiu que os sacrifícios feitos por ele valeram a pena e que os faria novamente, pois “eles são sobre nossos direitos, sobre as sociedades nas quais queremos viver, o tipo de governo que queremos ter.”
Desde as revelações sobre a NSA, em 2013, muito mudou no mundo em relação à proteção de dados pessoais, afirmou. “Isto [a denúncia] nos forneceu uma base sobre a qual podemos construir”, disse.
Snowden lembrou também das pessoas – jornalistas, editores e advogados – com quem trabalhou e que, nas palavras dele, “arriscaram muito”.
O diretor de redação do jornal britânico The Guardian, Alan Rusbridger, que foi premiado junto com Snowden, participou da cerimônia em Estocolmo. “Edward Snowden poderia facilmente ter publicado o material”, disse. Em vez disso, o ex-analista confiou as informações a jornalistas, para que estes as avaliassem e divulgassem dentro de critérios jornalísticos. “Ele acreditou no jornalismo”, completou Rusbridger.
O criador da Fundação Right Livelihood, Jakob von Uexküll, afirmou em seu discurso que Snowden prestou um enorme serviço para o mundo. “Sem a sua coragem continuaríamos sem saber sobre a dimensão dos novos crimes que o avanço tecnológico tornou possível.”
Procurado pelo governo dos Estados Unidos, onde é acusado de traição de segredo de Estado, Snowden vive na Rússia. Lá, tem um visto de residência de três anos.
DCM
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