A avaliação ótima/boa do governo passou para 40 por cento em
dezembro, ante 38 por cento em setembro, segundo levantamento
encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o primeiro do
Ibope após a eleição presidencial de outubro.
A avaliação ruim/péssima foi a 27 por cento, ante 28 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
O percentual dos que consideram o governo regular é de 32 por cento, ante 33 por cento há três meses.
Se a avaliação segue praticamente estável, Dilma viu sua popularidade
aumentar, com números melhores tanto na aprovação em sua maneira de
governar como na confiança que a população tem na presidente.
A aprovação pessoal da presidente foi para 52 por cento, ante 48 por
cento, enquanto a desaprovação está em 41 por cento, ante 46 por cento.
Já o percentual dos que confiam em Dilma aumentou para 51 por cento,
ante 45 por cento em setembro, enquanto os que não confiam diminuíram
para 44 por cento, ante 50 por cento.
Esses resultados aparecem em um momento em que a corrupção na
Petrobras foi o tema do noticiário mais lembrado pela população, com 31
por cento mencionando a operação Lava Jato da Polícia Federal e 19 por
cento as notícias sobre as prisões de diretores da Petrobras.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 5 e 8 de dezembro.
BRASÍLIA (Reuters) - A avaliação do governo da
presidente Dilma Rousseff segue praticamente estável em dezembro, apesar
da forte repercussão entre a população do escândalo de corrupção na
Petrobras, mostrou pesquisa CNI/Ibope neste quarta-feira.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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