Amina, protesto de peito aberto |
Um
clérigo muçulmano da Tunísia
condenou à morte por lapidação (pedradas) uma jovem de 19 anos que
difundiu nas
redes sociais uma foto sua fazendo topless com a frase em árabe: “Meu
corpo me
pertence e não representa a honra de ninguém”. Amina – cujo sobrenome
não foi
divulgado – é integrante das Femen, organização feminista que se
celebrizou pelas táticas provocativas, com mulheres seminuas protestando
contra diversas formas de
machismo e autoritarismo em vários países.
Adel Almi, o clérigo que
emitiu a fatwa – sentença islâmica –
disse que a jovem deveria receber entre 80 e 100 chibatadas e depois ser apedrejada
até a morte. O pior é que a própria família de Amina concordou com a sentença. “Nossa
filha é vítima de manipulação mental, de lavagem cerebral. Devemos lutar contra
este flagelo para salvar nossas meninas”, disse a mãe da jovem, sem se importar
com o fato de que, para “salvar” a filha, era preciso matá-la. Além dela, o pai,
tios e primos da jovem apoiaram a fatwa.
Blaise Pascal |
A estupidez religiosa realmente não tem
limites. E não venham me falar que isso é coisa de muçulmanos. O “pastor” Marco
Feliciano, a bancada evangélica, os neopentecostais, os carismáticos e a direita religiosa americana estão aí para
desmentir essa asneira.
O Tempora, O Mores! Tomás de Aquino, o maior teólogo do catolicismo, dizia ter medo dos homens de um livro só. O filósofo Blaise Pascal (século XVII), que era jansenista, afirmava que os homens nunca fazem o mal de maneira tão completa quando o fazem por convicção religiosa. Já o doutor Sigmund Freud sabia que nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.
O Tempora, O Mores! Tomás de Aquino, o maior teólogo do catolicismo, dizia ter medo dos homens de um livro só. O filósofo Blaise Pascal (século XVII), que era jansenista, afirmava que os homens nunca fazem o mal de maneira tão completa quando o fazem por convicção religiosa. Já o doutor Sigmund Freud sabia que nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.
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