Saiu na “Rosa os Ventos”, de Mauricio Dias, na Carta que, esta semana, tratou do Eduardo Campos para quem, aparentemente, “quanto melhor, pior"...
Impeachment de Gurgel I
Ganhará vida, nos próximos dias, ação de impeachment do procurador Geral, Roberto Gurgel.
Aderson de Carvalho Lago Filho, primo do ex-governador Jackson Lago, protocalará o pedido no Senado, com o relato de três ações contra a governadora Roseana Sarney, do Maranhão.
Sobre elas Gurgel sentou-se com o seu volumoso peso.
Em 18 de fevereiro, Aderson encaminhou ao próprio Gurgel uma representação “por crime de responsabilidade” contra o procurador-geral. Ele anexou espelhos da “movimentação processual”. Melhor traduzindo: “paralisação processual”.
Gurgel, por exemplo, abafa noticia-crime contra Roseana desde julho de 2010.
Impeachment de Gurgel II
Há uma aberração nessa história onde se pede a cassação de Roseana.
O relator foi o advogado Arnaldo Versiani. Gurgel segurou o processo até a conclusão do mandato de Versiani. Após isso redistribui o caso que “caiu” no colo da ministra Luciana Lóssio.
Luciana foi advogado de Sarney por oito longos anos.
O ex-presidente da República, gentil homem, compareceu à posse dela no dia 26 de fevereiro.
Impeachment de Gurgel III
Outro caso expressivo dessa, digamos, malemolência de Gurgel é o recurso, de novembro de 2011, contra a “expedição de diploma” de posse a Roseana.
A relatoria coube à vice-procuradora Sandra Cureau.
Cureau já tinha a decisão quase pronta. Foi surpreendida, porém, pela redistribuição do caso que, por coincidência, passou às mãos do procurador-geral.
E, assim já se passaram quase dois anos.
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