Em Cuba, desde 1979, Shakur acaba de ser incluída no dia 2 de maio na lista dos dez terroristas
mais procurados pelos EUA; veja o que está por trás da recompensa de US$2 milhões oferecida por ela.
mais procurados pelos EUA; veja o que está por trás da recompensa de US$2 milhões oferecida por ela.
Você nunca ouviu falar de Assata Shakur ?
Paul Jay, editor sênior de TRNN: Estamos com Michael Ratner, que fala conosco de New York City. Michael é presidente emérito do Centro pelos Direitos Constitucionais e presidente do Centro Europeu pelos Direitos Constitucionais e Direitos Humanos, em Berlim. E é membro do Conselho Editorial de nossa TRNN.JAY: E então, Michael, falaremos sobre o quê, hoje? RATNER: Gostaria de falar do que aconteceu há alguns dias, dia 2 de maio, quando o governo dos EUA, através do FBI, pela primeira vez na história, incluiu uma mulher na lista dos “Dez Mais Procurados Terroristas”. É a lista dos dez terroristas mais procurados.
O nome dela é Assata Shakur, 66 anos, agora incluída na lista dos dez terroristas mais procurados pelas autoridades policiais dos EUA.
Assata Shakur, de quem muitos talvez nunca ouviram falar, vive em Cuba desde 1979 (ver abaixo, nota mais detalhada sobre ela). Há duas razões pelas quais quero falar sobre esse caso. Primeiro, que é caso antigo. O crime pelo qual Assata Shakur foi condenada ocorreu há 40 anos. Ela fugiu da prisão e, desde 1979 vive em Cuba. E agora, de repente, no 40º aniversário do evento... o FBI a inclui numa lista de terroristas procurados e espalhas cartazes em New Jersey falando de uma “Assata Shakur, terrorista procurada”. LEIA AQUI A INTEGRA DA ENTREVISTA
Paul Jay, editor sênior de TRNN: Estamos com Michael Ratner, que fala conosco de New York City. Michael é presidente emérito do Centro pelos Direitos Constitucionais e presidente do Centro Europeu pelos Direitos Constitucionais e Direitos Humanos, em Berlim. E é membro do Conselho Editorial de nossa TRNN.JAY: E então, Michael, falaremos sobre o quê, hoje? RATNER: Gostaria de falar do que aconteceu há alguns dias, dia 2 de maio, quando o governo dos EUA, através do FBI, pela primeira vez na história, incluiu uma mulher na lista dos “Dez Mais Procurados Terroristas”. É a lista dos dez terroristas mais procurados.
O nome dela é Assata Shakur, 66 anos, agora incluída na lista dos dez terroristas mais procurados pelas autoridades policiais dos EUA.
Assata Shakur, de quem muitos talvez nunca ouviram falar, vive em Cuba desde 1979 (ver abaixo, nota mais detalhada sobre ela). Há duas razões pelas quais quero falar sobre esse caso. Primeiro, que é caso antigo. O crime pelo qual Assata Shakur foi condenada ocorreu há 40 anos. Ela fugiu da prisão e, desde 1979 vive em Cuba. E agora, de repente, no 40º aniversário do evento... o FBI a inclui numa lista de terroristas procurados e espalhas cartazes em New Jersey falando de uma “Assata Shakur, terrorista procurada”. LEIA AQUI A INTEGRA DA ENTREVISTA
Assata Olugbala Shakur (nascida nos EUA em 16/7/1947, então JoAnne
Deborah Byron, depois de casada, Chesimard) é ativista
afro-norte-americana, condenada à prisão nos EUA e hoje fugitiva, que
foi membro do Partido dos Panteras Negras e do Exército para Libertação
dos Negros (ELN, de militância armada).
Entre 1971 e 1973, Shakur foi acusada de vários crimes e alvo de caçada humana que se estendeu por vários estados dos EUA.
Em maio de 1973 [há exatos 40 anos], Shakur envolveu-se num tiroteio em New Jersey, do qual resultaram mortos um policial e um militante do ELN e Shakur e foram feridos a própria Shakur e outro policial.
Entre 1973 e 1977, Shakur foi indiciada como suspeita de participar em seis outros supostos crimes – foi acusada de assassinato, tentativa de assassinato, roubo à mão armada, assalto a banco e sequestro. Foi absolvida em três dos processos e três outros casos nem chegaram a julgamento por falta de provas. Em 1977, foi condenada a prisão perpétua, pela morte de um dos policiais mortos em maio de 1973 e por outros sete crimes associados àquele tiroteio. Foi presa e passou por várias prisões, ao longo dos anos 70s.
Conseguiu fugir em 1979, reapareceu em Cuba, país que lhe concedeu asilo político em 1984. Dia 2/5/2005, o FBI classificou-a como “terrorista doméstica” e ofereceu recompensa de $1 milhão de dólares por pista que levasse à captura dela. Shakur é tia do conhecido cantor Tupac Shakur, enteado de seu irmão Mutulu Shakur. Sua vida foi tema de romances, filmes e canções.
Dia 2/5/2013, o FBI incluiu Assata Sahakur em sua lista de “Principais Terroristas Procurados”, com recompensa de $2 milhões por pista que leve a prendê-la.
Análise de Conjuntura
Entre 1971 e 1973, Shakur foi acusada de vários crimes e alvo de caçada humana que se estendeu por vários estados dos EUA.
Em maio de 1973 [há exatos 40 anos], Shakur envolveu-se num tiroteio em New Jersey, do qual resultaram mortos um policial e um militante do ELN e Shakur e foram feridos a própria Shakur e outro policial.
Entre 1973 e 1977, Shakur foi indiciada como suspeita de participar em seis outros supostos crimes – foi acusada de assassinato, tentativa de assassinato, roubo à mão armada, assalto a banco e sequestro. Foi absolvida em três dos processos e três outros casos nem chegaram a julgamento por falta de provas. Em 1977, foi condenada a prisão perpétua, pela morte de um dos policiais mortos em maio de 1973 e por outros sete crimes associados àquele tiroteio. Foi presa e passou por várias prisões, ao longo dos anos 70s.
Conseguiu fugir em 1979, reapareceu em Cuba, país que lhe concedeu asilo político em 1984. Dia 2/5/2005, o FBI classificou-a como “terrorista doméstica” e ofereceu recompensa de $1 milhão de dólares por pista que levasse à captura dela. Shakur é tia do conhecido cantor Tupac Shakur, enteado de seu irmão Mutulu Shakur. Sua vida foi tema de romances, filmes e canções.
Dia 2/5/2013, o FBI incluiu Assata Sahakur em sua lista de “Principais Terroristas Procurados”, com recompensa de $2 milhões por pista que leve a prendê-la.
Análise de Conjuntura
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