Depois de se envolver em uma briga com Antônio Carlos Magalhães que lhe custou o mandato de senador, em 2000, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) protagoniza agora outra refrega, desta vez com o colega Mário Couto (PSDB-PA), que marca sua atuação por acalorados discursos em que denuncia supostos casos de corrupção.
A ira de Jader teve início depois que Couto usou a tribuna para
atacar seu filho. O peemedebista mobilizou seu grupo político e aprovou,
quarta-feira passada, na Assembleia do Pará, uma CPI para investigar
desvios no Detran local, cujo alvo seria Couto.
O ataque ao senador tucano ganhou as páginas do jornal de propriedade
de Jader. Couto criou, em 2012, um time de futebol, a Associação
Atlética Santa Cruz, de Salinópolis, cuja folha salarial chegaria a R$
400 mil, com centro de treinamento que se equipara ao de grandes clubes
do eixo Rio-São Paulo.
Para abrilhantar o time, Couto, que é presidente de honra e patrono
da agremiação e dá nome ao estádio local, contratou ex-jogadores de
equipes paulistas. Segundo a denúncia, o senador teria indicado para
trabalhar no Detran do estado ou nas Ciretrans as esposas desses
atletas, depositando na conta delas o salário milionário dos craques.
A filha do senador tucano, Cilene Couto, que é deputada estadual pelo
PSDB, também não se deu por vencida e saiu em defesa do pai, propondo
outra CPI na Assembleia Legislativa, praticamente com o mesmo objetivo
dos “jaderzistas”: investigar o Detran, com a diferença de que as
investigações tenham como foco a administração da ex-governadora Ana
Júlia Carepa (PT), entre 2007 e 2010, quando o PMDB dominava o
Departamento de Trânsito.
Mas a CPI dos aliados de Jader, já instalada, acabou caindo nas mãos
dos governistas. Dos cinco indicados, três são ligados ao governador
Simão Jatene (PSDB), incluindo o presidente e o relator. A CPI proposta
por Cilene já tem número suficiente de assinaturas e integrantes
indicados, e só falta ser instalada — o que deve ocorrer nesta semana.
Fonte: Blog do Jeso
Fonte: Blog do Jeso
Quem foi que disse que a população é burra?. É sim!. No Pará tem mais cacique que índio.São postagens feito esta que deveriam fazer a população cair na real e constatar que, não há quem investigue aqueles que detém o poder aqui, fato que transforma esta terra em terra de ninguém.Pelo andar da carruagem existe tanta correlação de força entre a bancada do PMDB e dos tucanos, que o resultado é: as "CPÌS" são de mentirinha,nada será investigado com seriedade; nunquinha haverá rigor na investigação.Lavar a roupa suja a fundo não interessa á nenhum dos lados,a vidraça pertence á todos!.Burro é o povo que não sabe votar e elege as mesmas figuras nocivas de sempre para nos representá-lo no senado.Triste Pará.
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