O senador analisou nesta terça-feira (28), no plenário do Senado, a
privatização dos portos brasileiros e os leilões de 289 blocos para a
exploração de petróleo e gás, ocorridos nos dias 14 e 15 de maio.
Classificando a sessão do Senado que aprovou a MP dos Portos como
"trágica", Requião lembrou que, em 2011, o governo mobilizou toda a sua
base para rejeitar uma proposta da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) que
propunha tudo o que, em essência, agora o próprio governo fez aprovar.
Para mostrar o "surrealismo" da votação da MP, Requião leu o relatório
da liderança do governo contra a proposta de 2011, mostrando, ponto por
ponto que, hoje, os opositores da MP usam os mesmos argumentos usados
pelo governo naquele ano: e que, em contrapartida, o governo assume
todos os argumentos da senadora Kátia Abreu em defesa da proposta de
2011. Requião lembrou que a privatização do petróleo, com o leilão dos
289 blocos, insere-se no mesmo movimento de capitulação aos interesses
"de um capitalismo claudicante, baleado pela crise financeira global".
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