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terça-feira, 12 de junho de 2012

ELIEL FAUSTINO, ANANINDEUA E O COMPLEXO DE VIRA LATAS

 
A despeito de ser o segundo maior colégio eleitoral do Estado, Ananindeua sofre um complexo de vira-latas eterno. Ali o eleitorado zumbi esta dividido entre os que vão votar em outubro próximo ou no candidato indicado do atual prefeito Helder Barbalho, o Chicão do PMDB; ou no ex- alcaide ananin Manoel Pioneiro, presidente da felpuda Assembleia Legislativa do Pará - ALEPA, que é do PSDB, que governa o Estado. Estes são os partidos que dão as cartas, o restante das outras siglas, inclusive o PT, são meros coadjuvantes. 
A partilha do poder nesta zona ananin, de um tempo para cá, passou a ser mais complexas que as que ocorrem nos outros municípios de porte aproximado onde, as indicações e nomeações são cuidadosamente arranjadas  - pluripartidariamente -  entre os caciques políticos paraenses com poder de fogo, como: Santarem, castanhal, Marabá, Bragança, onde vai fluindo um entendimento sem grandes traumas ou escaramuças incontornáveis, sobre a sucessão, onde os 'rebeldes' e os 'sem noção' são devidamente 'enquadrados', fraternal e coletivamente, pelos senhores da grande ordem do 'manda quem pode e obedece quem tem juízo'. 
A coisa funcionam assim: onde uma legenda - não importa qual - tem maiores e melhores chances de eleger o seu candidato, negocia-se sem trauma o cargo de vice e postos de primeiro escalão entre as outras agremiações com menor poder de capilaridade; 'fechando a fatura' á luz da contemplação máxima possível. 
No município de Ananindeua, parece que as conversações entre Jatene e os Barbalhos ainda não chegaram a nenhum denominador comum para definir afinal quem é que vai mandar nesse complexo município que faz parte da região metropolitana, infestado nas periferias e região 'fronteiriça' de eleitores que votam na  capital.

Segundo comenta-se nas duas cidades, esse curral eleitoral é uma peça de troca entre esses dois partidos que passa pela estratégia da eleição do candidato a prefeito de Belém e eleição (re) do próximo governador em 2014. 

Eliel Faustino que até bem pouco tempo atrás constava como opção numero dois na linha sucessória dentro da estratégia do PMDB de Helder, agora ensaia uma candidatura própria pelo PR,  partido que, em nível municipal, originalmente nasceu como apêndice do PMDB.  Levanta com o gesto á possibilidade de servir de cunha durante um possível segundo turno, para quem melhor preencher suas expectativas; demarcando  posição que, garanta a ele, mais a frente, continuar  batalhando sua linha de esforço para construir outras possibilidades de ascensão, mantendo em funcionamento e vivo seu 'naco' cativo e resguardando o seu universo de interesses. 

A candidatura de Eliel não promete nenhum terremoto político em Ananindeua, mesmo porque o PR de Anivaldo Vale, vai jogar peso mesmo é em Belém, ou nele próprio, santo que  precisa de muito gás para se garantir como herdeiro do patrimônio eleitoral acumulado durante o  desgoverno de Dulciomar.  

 Por Eduardo Bueres

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