O ex-senador Demóstenes Torres (Ex-DEM, sem partido-GO) despediu-se no início da tarde desta quarta da sua equipe de funcionários da Casa, momentos depois de ter sido cassado pelo plenário do Senado por usar o mandato para defender os interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Demóstenes
chamou cerca de 20 funcionários do gabinete de Brasília e do escritório
de apoio de Goiânia, que vieram à capital acompanhar a sessão de
votação, para conversar na sua sala. Segundo uma das presentes, ele mais
ouviu do que falou. Os auxiliares se emocionaram na presença dele,
embora Demóstenes não tenha chorado. "Bola para frente, a luta
continua", despediu-se o ex-senador, saindo de carro pela garagem
privativa dos parlamentares.
Considerado até março como um dos mais combativos políticos do Congresso, Demóstenes entra para a história como o segundo senador cassado no país - o primeiro foi Luiz Estevão, em 2000, devido ao escândalo do superfaturamento das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Em sessão acompanhada por 80 senadores, 56 foram favoráveis à punição do parlamentar acusado de usar o mandato em prol do grupo do bicheiro Carlos Cachoeira. Dezenove votaram contra e cinco se abstiveram.
Após ter o mandato cassado, Demóstenes deve voltar ao cargo de procurador de Justiça de Goiás, do qual se licenciou em 2001 a fim de se eleger a primeira vez senador da República. No retorno, o parlamentar está na iminiência de ser investigado pelo Ministério Público.
Considerado até março como um dos mais combativos políticos do Congresso, Demóstenes entra para a história como o segundo senador cassado no país - o primeiro foi Luiz Estevão, em 2000, devido ao escândalo do superfaturamento das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Em sessão acompanhada por 80 senadores, 56 foram favoráveis à punição do parlamentar acusado de usar o mandato em prol do grupo do bicheiro Carlos Cachoeira. Dezenove votaram contra e cinco se abstiveram.
Após ter o mandato cassado, Demóstenes deve voltar ao cargo de procurador de Justiça de Goiás, do qual se licenciou em 2001 a fim de se eleger a primeira vez senador da República. No retorno, o parlamentar está na iminiência de ser investigado pelo Ministério Público.
O Estadão
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