Na dianteira da disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-deputado
Celso Russomanno (PRB) apresentou ao Congresso projetos controversos e
que aumentam os privilégios de políticos.
Russomanno foi quatro vezes deputado federal, com mandatos de 1995 a 2007, quando deixou a Câmara para disputar o governo de SP.
Desde que entrou para a política, mudou três vezes de partido, passando por PFL, PSDB e PP. Hoje, está no PRB.
Uma de suas propostas garantiria a todos os congressistas portar arma para autoproteção quando estivessem sozinhos e "desprotegidos".
A justificativa é que, em algumas situações, como em CPIs, alguns parlamentares se colocam em confronto "com bandidos da mais alta periculosidade".
Em 2010, a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições doou R$ 100 mil a sua campanha ao governo paulista, de R$ 1,7 milhão arrecadado. Ele negou lobby em favor do setor e
disse achar que a doação se deve ao fato de ser um "especialista em segurança".
Russomanno foi quatro vezes deputado federal, com mandatos de 1995 a 2007, quando deixou a Câmara para disputar o governo de SP.
Desde que entrou para a política, mudou três vezes de partido, passando por PFL, PSDB e PP. Hoje, está no PRB.
Uma de suas propostas garantiria a todos os congressistas portar arma para autoproteção quando estivessem sozinhos e "desprotegidos".
A justificativa é que, em algumas situações, como em CPIs, alguns parlamentares se colocam em confronto "com bandidos da mais alta periculosidade".
Em 2010, a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições doou R$ 100 mil a sua campanha ao governo paulista, de R$ 1,7 milhão arrecadado. Ele negou lobby em favor do setor e
disse achar que a doação se deve ao fato de ser um "especialista em segurança".
No endereço da associação em Brasília, funciona uma representante da
Taurus, maior fabricante de armas leves do país. Segundo a empresa, a
doação foi feita pois Russomanno pertencia à Frente Parlamentar de
Defesa.
Questionado pela Folha se tem armas, Russomanno se negou a responder, mas disse que sabe atirar.
O candidato também apresentou projeto que aumenta em um terço a pena de quem caluniar, injuriar ou difamar congressistas, vice-presidente e ministros do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o ex-deputado, o aumento da pena fará com que "as pessoas pensem duas vezes antes de praticar inverdades a respeito" de quem exerce cargo público.
Russomanno também tentou alterar a legislação para garantir a distribuição de hormônios a presos por crimes sexuais, condenados ou não, que inibam o desejo sexual.
O ex-deputado sugeriu ainda a troca da denominação estupro para "assalto sexual", o que constrangeria menos a vítima no momento de relatar o crime à polícia.
Nenhum desses projetos foi aprovado.
Questionado pela Folha se tem armas, Russomanno se negou a responder, mas disse que sabe atirar.
O candidato também apresentou projeto que aumenta em um terço a pena de quem caluniar, injuriar ou difamar congressistas, vice-presidente e ministros do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o ex-deputado, o aumento da pena fará com que "as pessoas pensem duas vezes antes de praticar inverdades a respeito" de quem exerce cargo público.
Russomanno também tentou alterar a legislação para garantir a distribuição de hormônios a presos por crimes sexuais, condenados ou não, que inibam o desejo sexual.
O ex-deputado sugeriu ainda a troca da denominação estupro para "assalto sexual", o que constrangeria menos a vítima no momento de relatar o crime à polícia.
Nenhum desses projetos foi aprovado.
Danilo Bandeira/Editoria de arte/Folhapress | ||
Fonte: Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário