Citado como o '01', governador do Distrito Federal teria pedido reunião com contraventor, segundo inquérito da Operação Monte Carlo
Citado como o "01" de Brasília pela organização do
bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o governador
Agnelo Queiroz (PT) pediu, segundo indica o inquérito da Operação Monte
Carlo, uma reunião com o contraventor, apontado como o chefe da máfia
dos caça-níqueis em Goiás e no Distrito Federal. O esquema, até ser
desmontado pela PF, se articulava para operar negócios miliónários no
Governo do Distrito Federal (GDF). A aproximação do governador com o
bicheiro, para a PF, tinha como pano de fundo pagamentos do GDF a
empresas do esquema, notadamente a Delta Construções, e nomeações de
representantes da quadrilha em cargos-chave da administração do DF.
Beto Barata/AE - 19.03.2012
Governador Agnelo Queiroz disse que não é possível ser ele o mencionado no diálogo
Em telefonema gravado pela Polícia Federal em 16 de junho do ano
passado, o sargento Idalberto Matias, o Dadá, um dos aliados de
Cachoeira, avisa ao bicheiro que foi procurado por João Carlos Feitosa
Zunga, ex-subsecretário de Esportes e funcionário do Governo do Distrito
Federal (GDF), que disse que o "01" estava querendo falar com ele.
De acordo com a PF, "01" era a forma como os aliados de Cachoeira se referiam a Agnelo, chefe do governo. "O Zunga me ligou aqui, está querendo falar com você, porque o chefe dele lá, o 01, está querendo...quer falar com você", diz Dadá. "Vou falar com ele", responde Cachoeira. O próprio relatório da PF quando transcreve as escutas identifica o "01" como "governador".
De acordo com a PF, "01" era a forma como os aliados de Cachoeira se referiam a Agnelo, chefe do governo. "O Zunga me ligou aqui, está querendo falar com você, porque o chefe dele lá, o 01, está querendo...quer falar com você", diz Dadá. "Vou falar com ele", responde Cachoeira. O próprio relatório da PF quando transcreve as escutas identifica o "01" como "governador".
Fonte; O Estado de S.Paulo
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