O Sindicato dos Trabalhadores na Indústrias de Construção Pesada voltou a
impedir, nesta manhã de terça-feira, a entrada dos trabalhadores nos
canteiros das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Todos os
motoristas de ônibus com trabalhadores das áreas operacionais foram
orientados pelos sindicalistas a retornar à cidade de Altamira (PA).
Boa parte dos trabalhadores sequer foi para o KM 27 da Transamazônica, onde está a primeira vicinal de acesso às frentes de construção dos canais, diques e da barragem do Sítio Pimental. As obras no canteiro da barragem de Belo Monte também estão paradas.
Ontem, o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte), responsável pela construção, anunciou que vai pedir à Justiça o retorno imediato ao trabalho. O consórcio vai alegar que as reivindicações apresentadas pelo sindicato estão fora da database da categoria, que é novembro.
Embora faça essa alegação, o CCBM ofereceu reajuste do vale alimentação de R$ 95 para R$ 110 e a ampliação da folga concedida a cada seis meses de 9 para 19 dias, benefício para os migrantes retornarem às suas cidades de origem. Os dez dias adicionais, se aceitos, serão considerados como antecipação de férias.
O sindicato insiste em valor de R$ 300 para vale-alimentação e um prazo de 3 meses entre as liberações para retorno às cidades de origem.
A questão preocupa o governo. A paralisação, caso se alongue muito tempo, pode comprometer ainda mais o cronograma de obra do projeto. Relatórios da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) indicam que a construção da Hidrelétrica de Belo Monte já está atrasada.
Pelo contrato, a Norte Energia --empreendedor responsável pela construção e operação da usina-- terá de começar a gerar com a primeira turbina em janeiro de 2015.
Boa parte dos trabalhadores sequer foi para o KM 27 da Transamazônica, onde está a primeira vicinal de acesso às frentes de construção dos canais, diques e da barragem do Sítio Pimental. As obras no canteiro da barragem de Belo Monte também estão paradas.
Ontem, o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte), responsável pela construção, anunciou que vai pedir à Justiça o retorno imediato ao trabalho. O consórcio vai alegar que as reivindicações apresentadas pelo sindicato estão fora da database da categoria, que é novembro.
Embora faça essa alegação, o CCBM ofereceu reajuste do vale alimentação de R$ 95 para R$ 110 e a ampliação da folga concedida a cada seis meses de 9 para 19 dias, benefício para os migrantes retornarem às suas cidades de origem. Os dez dias adicionais, se aceitos, serão considerados como antecipação de férias.
O sindicato insiste em valor de R$ 300 para vale-alimentação e um prazo de 3 meses entre as liberações para retorno às cidades de origem.
A questão preocupa o governo. A paralisação, caso se alongue muito tempo, pode comprometer ainda mais o cronograma de obra do projeto. Relatórios da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) indicam que a construção da Hidrelétrica de Belo Monte já está atrasada.
Pelo contrato, a Norte Energia --empreendedor responsável pela construção e operação da usina-- terá de começar a gerar com a primeira turbina em janeiro de 2015.
Fonte; Folha
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