A rede globo através daquela radio que troca a noticia, martelou initerruptamente desde o sábado passado o furado "furo" onde tenta enxovalhar a vida matrimonial 'enjambrando' um suposto romance entre o Estadista Lula da Silva e uma secretária que representava o escritório do planalto em São Paulo. Aguardem, logo mais,entre outras ofensivas escrôtas, o Jabour será escalado para tecer uma de suas ácidas - e muito bem pagas "criticas" de algibeira á esse mais novo pseudo mal comportamento do ex-presidente. Os porcos golpístas tem essa marca registrada: primeiro julgam, depois condenam, em seguida dão a senteça pronta e acabada para o público. Lamentavelmente, mesmo depois que a infâmia é desmentida, jamais dão o mesmo destaque. A ex-guerrilheira Dilma - que poderá ser o Lula de amanhã - deveria enfrentar essa corja fedorenta ao estilo da sua colega Cristina da Argentina,que enfrenta os porcos com determinação e coragem.A agenda oculta que detona esse bombardeio, é o pavor de assistirem em 2014, a queda do estado São Paulo nos braços de Lula.
Militanciaviva
Confira a matéria abaixo do Blog da Cidadania.
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A grande pergunta que se fazem hoje os formadores de opinião e o grande
público que acompanha de perto a política é sobre se – ou quanto – Lula
resistirá à continuidade do bombardeio midiático que o fustiga desde
1989 sem que jamais, desde então, tenha arrefecido por uma única e
miserável semana.
Recentemente, pesquisa Ibope trouxe à direita midiática um fio de
esperança de que o “pesadelo” dos conservadores que o ex-presidente
encarna no imaginário dessa corrente política, pode estar chegando ao
fim.
A pesquisa em tela não mediu a popularidade de Lula. Aliás, há muito
tempo que não é feita – ou feita e divulgada – uma pesquisa
exclusivamente sobre a sua popularidade. A sondagem ofereceu nomes de
prováveis candidatos a presidente em 2014 e, entre estes, os de Lula,
Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos.
Pela primeira vez, Dilma ultrapassou seu mentor político – e bem fora da
margem de erro. Foi o que bastou para assanhar os devaneios
tucano-midiáticos sobre o fim do “efeito teflon” de que Lula desfruta ao
menos desde 2002, quando adquiriu imunidade impenetrável por campanhas
de desmoralização que até quatro anos antes vinham funcionando.
Particularmente, parece-me pouco indício para aposta tão alta. Não terá
sido a primeira vez que decretaram o fim político do ex-presidente.
Durante as eleições deste ano, aliás, um programa da Globo News chegou a
mostrar “analistas políticos” afirmando que ele colheria uma expressiva
derrota em São Paulo e que sua força política havia chegado ao fim.
Abaixo, trecho do programa “Entre Aspas”, pilotado pela jornalista
Monica Waldvogel, em que o historiador Marco Antonio Villa faz previsões
tenebrosas para Lula. Retomo em seguida.
Como se viu depois, Lula colheu derrotas, sim, mas colheu uma vitória
que poucos meses antes todos julgavam impossível: elegeu Fernando Haddad
naquele que, além de ser o maior colégio eleitoral do país, era
considerado o mais antipetista e antilulista. Até a mídia tucana
reconheceu que foi uma vitória pessoal de seu maior inimigo.
Detalhe: a derrota do PT que Villa previu no vídeo acima, além de não
ter ocorrido se transformou em vitória do partido sobre todos os outros
em 2012.
Quanto à ultrapassagem do mentor de Dilma por ela mesma na pesquisa
espontânea de intenção de voto do Ibope, sem tê-la analisado, sem ver o
questionário submetido aos pesquisados, sem maiores detalhes, o que se
pode imaginar é que a indicada por Lula receber aprovação tão maior do
que as dos candidatos da oposição e até a dele mesmo, não chega a ser
uma demonstração de que perdeu prestígio.
A sociedade sabe que um mandato presidencial dura oito anos com um
referendo no meio. Seria um terremoto político se Dilma cedesse lugar a
Lula daqui a dois anos. Isso sem falar que ele tem dito, reiteradamente,
que ela só não disputará a própria reeleição se não quiser. O que pode
estar ocorrendo, portanto, é essa tomada de consciência da sociedade de
que Lula não estará na disputa.
Dito tudo isso, há fatos há considerar. Já faz muito tempo que Lula só
aparece para o grande público de forma negativa, sendo associado a
escândalos, julgamento no Supremo Tribunal Federal e, agora, até a
infidelidade conjugal – conduta que, neste país latino, tampouco chega a
ser execrada pela sociedade.
Só que Lula apanha e não se defende. E apesar de ter sido defendido por
aliados e pela própria Dilma, há que perguntar até quando isso pode
bastar.
Durante os oito anos em que esteve na Presidência, após cada ataque Lula
tinha palanque para dar a sua versão dos fatos ou ao menos
desqualificar seus críticos. Mesmo não respondendo diretamente às
críticas, podia acusar os críticos e, assim, deixava para o povo a
prerrogativa de escolher em quem acreditava.
Fora da Presidência, Lula não tem mais voz. Até porque, parece não
querer. Isso, claro, porque sabe que qualquer coisa que diga será
distorcida. Então ele apanha amarrado e amordaçado. Esse silêncio
funcionou durante seu mandato e até recentemente, mas com o passar do
tempo e a continuidade do bombardeio em algum momento o país quererá
ouvir a sua versão dos fatos.
Segundo se sabe, porquanto não terminou o julgamento do mensalão Lula
optou por não se manifestar sobre o atual quadro político. Vem sendo
ventilado que ele teme agravar as penas do dito “núcleo político” da
ação penal 470. Contudo, em algum momento ele terá que vir a público dar
a sua versão sobre os ataques que tem sofrido.
Lula não precisa dos melhores argumentos ou de provas de que não cometeu
crimes. Até porque, se não há provas de que os cometeu não precisa
apresentar provas de que não os cometeu. Mas ele precisa falar ao país. É
o maior líder político brasileiro e, se quiser se manter assim, terá
que exercer sua liderança.
http://www.blogdacidadania.com.br/2012/12/a-hora-de-lula-falar/
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