Em
seus artigos na Folha, Aécio Neves (foto abaixo), o cambaleante presidenciável do
PSDB, tem abusado das platitudes – com textos enfadonhos que não dizem
absolutamente nada. Até Suzana Singer, ombudsman do jornal, já escreveu
que eles servem apenas de palanque eleitoral.
Nesta semana, porém, o senador mineiro se superou e partiu para a mentira deslavada. Logo na abertura, ele afirma na maior caradura que “desde que o século 21 começou, a economia brasileira vive o seu pior ano”. Será que ele já esqueceu a “herança maldita” de FHC, a quebradeira do país no triste reinado tucano?
Nesta semana, porém, o senador mineiro se superou e partiu para a mentira deslavada. Logo na abertura, ele afirma na maior caradura que “desde que o século 21 começou, a economia brasileira vive o seu pior ano”. Será que ele já esqueceu a “herança maldita” de FHC, a quebradeira do país no triste reinado tucano?
Comparativo desmente o tucano
Para
não cansar os leitores, que sentiram na pele a desgraceira, cito apenas
alguns dados da economia no último ano de FHC. O PIB, que representa a
riqueza produzida no país, tinha encolhido. Em 2002, ele ficou em US$
500 bilhões. Em 2012, segundo ano do governo Dilma Rousseff, ele atingiu
US$ 2,6 trilhões, tornando o Brasil a sexta maior economia do mundo. Já
a taxa de investimento sobre o PIB pulou de 16,4%, em 2002, para 20,8%,
em 2012. A inflação no último ano de FHC foi de 12,5%; hoje, mesmo com
as turbulências na economia mundial, ela está na casa dos 5%.
Se
os dados macroeconômicos desmentem Aécio Neves, que deve pensar que o
povo vive de ressaca, os indicadores sociais são ainda mais espantosos.
Em 2002, a taxa de desemprego atingiu 12,9%, segundo o IBGE. Já em 2012,
ela ficará por volta dos 5%, apesar da grave crise capitalista. Já o
salário mínimo pulou de US$ 80,00 no último ano de FHC para US$ 310,00
em 2012. Com a geração de emprego e renda e a ampliação dos programas
sociais, a taxa de pobreza caiu de 26,7%, em 2002, para 12,8%, em 2011. O
presidenciável tucano conhece bem estes dados, mas blefou para enganar
os incautos!
O pífio desempenho de Aécio
Aécio
Neves sabe que apenas o cínico discurso “ético”, amplificado pela mídia
tucana, não será suficiente para alavancar a sua trôpega candidatura.
Daí porque tem insistindo nas últimas semanas no debate sobre a
economia. Ele retoma as desgastadas bandeiras neoliberais, como as
privatizações e a redução do papel do estado, e tenta se firmar como
alternativa. “É hora de retomar as reformas iniciadas sob o governo
Fernando Henrique Cardoso e paralisadas pelo petismo na última década”,
afirma ao final do seu falacioso artigo.
Esta
investida agressiva, porém, até agora não surtiu resultados. A pesquisa
Datafolha desta semana indica que Aécio Neves terá dificuldades até
para viabilizar a sua postulação até no ninho tucano. Como apontou
Raymundo Costa, no jornal Valor, “pífio é o mínimo que pode ser dito do
desempenho, na pesquisa Datafolha, do mais provável candidato do
principal partido de oposição, Aécio Neves (PSDB-MG). No cenário com
Lula na disputa o tucano fica em quarto lugar, atrás de Marina Silva,
que tem o recall da última eleição presidencial, mas atrás do presidente
do STF, Joaquim Barbosa, que nunca disputou uma eleição - e nem a
audiência da TV Justiça é capaz de justificar”. O senador mineiro vai
precisar mentir muito!
Por Altamiro Borges
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