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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

WILLIAM BONNER E OUTRAS PROSTITUTAS DA MÍDIA NACIONAL




Emmanuel Nery,Prostituta.



Aos poucos, sem nenhum respeito ou rigor jornalístico, boa parte da mídia passou a tratar Rosemary Noronha como amante do ex-presidente Lula. A “namorada” de Lula, a acompanhante de suas viagens internacionais, a versão tupiniquim de Ana Bolena, quiçá a reencarnação de Giselle, a espiã nua que abalou Paris e que na minha adolescência tantas vezes fez questão de entrar comigo no banheiro.

Como a versão das conversas grampeadas entre ela e Lula foi desmentida pelo Ministério Público Federal, e é pouco provável que o baixo meretrício do mundo midiático volte a apelar para grampos sem áudio, restou essa nova sanha: acabar com o casamento de Lula e Marisa.

Já que a torcida pelo câncer não vingou e a tentativa de incluí-lo no processo do “mensalão” está, por ora, restrita a umas poucas colunas diárias do golpismo nacional, o jeito foi apelar para a vida privada.

Lula pode continuar sendo popular, pode continuar como referência internacional de grande estadista que foi, pode até eleger o prefeito de São Paulo e se anunciar possível candidato ao governo paulista pra enlouquecimento de Miriam Leitão, Alexandre Gracinha e desespero das senhoras de Santana. Mas não pode ser feliz. Como não é possível vencê-lo nas urnas, urge, ao menos, atingi-lo na vida pessoal.

Isso vem da mesma mídia que, por oito anos, escondeu uma notícia, essa sim, relevante, sobre uma amante de um presidente da República.

Por dois mandatos, Fernando Henrique Cardoso foi refém da Rede Globo, uma empresa beneficiária de uma concessão pública que exilou uma repórter, Míriam Dutra, alegadamente grávida do presidente. Miriam foi ter o filho na Europa e, enquanto FHC foi presidente, virou uma espécie de prisioneira da torre do castelo, a maior parte do tempo na Espanha, e ele, embasbacadamente surpreso com tamanha façanha, cumpriu os dois mandatos sob a sanha dos Marinho.

William Bonner (seu nome de batismo é Boinamerd – com “d” mudo), como sempre, escondeu mais essa porcaria tucana, como serviçal que dedica toda sua vida aos caprichos dos mesmos “Marinho’s”.

Não há um único tucano que não saiba a dimensão da dor que essa velhacaria causou no coração de Ruth Cardoso, a discreta primeira-dama do Brasil à época. Dona Ruth morreu com essa mágoa, antes de saber que o incauto marido, além de tudo, havia sido vítima do famoso “golpe da barriga”. O filho, a quem ele reconheceu quando o garoto fez 18 anos, não é dele, segundo exame de DNA exigido pelos filhos de Ruth Cardoso. Uma corno-tragicomédia varrida para debaixo do tapete, portanto, por essa mídia escrota comandada pelo “quinta coluna” William Bonner.

O assunto, salvo uma reportagem da revista Caros Amigos, jamais foi sequer aventado por essa mesma mídia que, agora, destila fel sobre a fictícia “namorada” de Lula. Assim, sem nenhum respeito ao constrangimento que isso deve estar causando ao ex-presidente, a Dona Marisa e aos filhos do casal. Liberados pela falta de caráter, bom senso e humanidade, a baixa assessoria de tucanos, entre os quais alguns jornalistas, tem usado as redes sociais para fazer piadas sobre o tema, palhaços da tristeza absorvidos pela vilania de quem lhes confere o soldo.

Esse tipo de abordagem, hipócrita sob qualquer prisma, era o fruto que faltava ser parido desse ventre recheado de ódio e ressentimento, sem pai definido, transformado em doutrina pela fracassada oposição política e por jornalistas que, sob a justificativa da sobrevivência e do emprego, se prestam ao emporcalhamento do jornalismo, trazendo-o ao nível mais nauseante das sarjetas das antigas madrugadas no cais do porto.

Na semana passada William Boinamerd – o mais exemplar quinta coluna deste nosso Brasil – escondeu no seu Jornal Nacional a progressão da Presidenta Dilma do ano passado para este, no ranking das personalidades mais poderosas do mundo montado pela revista Forbes, onde aparece como a 18ª personalidade mais importante do mundo numa lista de cem, mas no dia seguinte anunciou matéria paga por banqueiros nacionais e internacionais incomodados com a derrubada dos juros no Brasil, na revista inglesa The Economist, pedindo a cabeça do ministro Guido Mantega, como condição para uma possível reeleição da Presidenta Dilma.




Um comentário:

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