O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

sábado, 24 de maio de 2014

Brasil - "A justiça é dura com pobres e mansa com ricos", afirma o ministro Luís Roberto Barroso




Ministro do Supremo Tribunal Federal há quase um ano, Luís Roberto Barroso acredita que o Brasil ainda é um país excessivamente hierarquizado e dividido em classes, o que tem reflexos na justiça. 

“A justiça, e sobretudo a justiça penal brasileira, é dura com os pobres e mansa com os ricos, embora ache que temos feito um esforço civilizatório relevante para sair deste atraso. Temos andado na direção certa, embora não na velocidade desejada”, afirma.
“A gente perde muito tempo com coisas irrelevantes no Supremo. Esse acesso facilitado ao Supremo é uma distorção do modelo que atrasa a justiça”, avalia. Segundo ele, muitos casos deveriam ser julgados e encerrados em segunda instância.
Tendo votado pela proibição de empresas financiarem campanhas eleitorais em um julgamento que foi suspenso e não vale para as eleições deste ano, o ministro acredita que as manifestações são um fenômeno positivo, que expressam uma maior consciência da sociedade.
“Ela quer serviços públicos de qualidade, mais ética na política, melhor perspectiva de futuro. O Estado e as instituições não conseguem, ou não conseguiram ainda, atender essas demandas que se criaram”, diz.
Barroso condena, no entanto, a violência que acompanhou alguns protestos. “A violência foi um capítulo à parte e desviante, que fez muito mal, porque as manifestações estavam empurrando uma reforma política, uma reflexão crítica. Onde há democracia, e – apesar de todas as deficiências – nós somos uma democracia, a violência não se justifica”.

Fonte: g1

Nenhum comentário:

Postar um comentário