O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou
na noite desta terça-feira do II Congresso dos Diários do Interior do
Brasil. Durante o evento, Lula defendeu a economia brasileira.
Afirmou que as mudanças dos últimos 11 anos “não privilegiaram os de
sempre”. Segundo ele, o governo anterior governava apenas para 1/3 da
população, que vivia nas grandes capitais.
“O Brasil não é mais um país acanhado e vulnerável, que seguia a
política externa ditada de fora”, disse o ex-presidente. Para ele, erra
quem diz que o Brasil é um País frágil quando se tem US$ 375 bilhões em
reservas internacionais, inflação dentro da meta e pleno emprego.
“Dizem que perdemos o rumo, mas esquecem que desde 2008, quando o
mundo destruiu postos de trabalho, o Brasil criou 10 milhões de
emprego”, argumentou.
“O Brasil tornou-se um competidor global e isso incomoda muita gente poderosa”, afirmou.
Lula ainda defendeu que nunca o governo federal investiu tanto em
desenvolvimento regional. O ex-presidente, em discurso, disse que sempre
fala aos mais jovens que se querem mudar a política, que façam parte
dela para mudá-la para melhor e que não a rejeitem.
“Negar a política é o caminho mais curto para abolir e acabar com a
democracia”, defendeu. Lula também falou sobre liberdade de imprensa.
“Vou continuar defendendo a liberdade de imprensa e o direito de
opinião. Mesmo quando erra, a imprensa é protagonista de uma sociedade
democrática”, disse. Ele, no entanto, defendeu a necessidade de uma nova
regulamentação para a mídia.
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