Tem gerado grande a repercussão em toda a esquerda internacional a decisão do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de entregar o comunicador Joaquín Pérez Becerra ao governo de extrema direita da Colômbia, de Juan Manuel Santos.
Joaquín Pérez é colombiano e vivia exilado na Suécia a mais vinte anos, depois que o partido de esquerda institucional “Unión Patriótica Colombiana” foi exterminado pelo Estado, fazendo com que vários militantes como Pérez deixassem o país. No exílio, o militante recebeu cidadania sueca. Foi preso quando desembargava na Venezuela no último sábado (24 de abril) por forças policiais locais, segundo algumas fontes por ordem direta do presidente colombiano que o acusa de ser membro das Forças Armadas Revolucionárias Colombianas – FARC e de praticar “terrorismo”. Há quem fale que houve também a participação da Interpol na prisão, informação essa não confirmada.
Contudo, Joaquín Pérez nega a acusação. O diretor da ANNCOL negou que o militante tenha qualquer relação com as FARC e afirmou que ele é um "comunicador social", que se encontrava na Suécia em condição de refugiado político. A ANNCOL é uma agência de notícias para qual Pérez trabalhava.
Uma campanha internacional chegou a ser desencadeada desde o último dia 24, mas em poucas horas Joaquín Pérez foi levado para uma base militar colombiana. O embaixador sueco na Venezuela protestou por não ter tido acesso ao preso.
“É necessário estender a denúncia desta manobra contra a liberdade de imprensa e de movimento de um jornalista crítico com o criminal regime colombiano. A sua entrega ao Estado colombiano significaria pôr em risco não só os seus direitos fundamentais, mas também a sua integridade física, dadas as práticas repressivas ilegais e desumanas que o regime de Santos aplica aos seus presos políticos.”, conclamou o sítio galego Diário Liberdade que também denunciou o papel lamentável da TV TeleSur:
“O canal televisivo TeleSur reproduziu a versão oficial colombiana sobre o assunto, sem informar sobre a condição de Pérez como exilado político e diretor do site informativo ANNCOL, contribuindo assim para justificar a posição do governo venezuelano mediante a criminalização de Joaquín Pérez, vítima do terrorismo de estado colombiano e do colaboracionismo de Hugo Chávez, se finalmente se confirmar a sua entrega.”
Contudo, Joaquín Pérez nega a acusação. O diretor da ANNCOL negou que o militante tenha qualquer relação com as FARC e afirmou que ele é um "comunicador social", que se encontrava na Suécia em condição de refugiado político. A ANNCOL é uma agência de notícias para qual Pérez trabalhava.
Uma campanha internacional chegou a ser desencadeada desde o último dia 24, mas em poucas horas Joaquín Pérez foi levado para uma base militar colombiana. O embaixador sueco na Venezuela protestou por não ter tido acesso ao preso.
“É necessário estender a denúncia desta manobra contra a liberdade de imprensa e de movimento de um jornalista crítico com o criminal regime colombiano. A sua entrega ao Estado colombiano significaria pôr em risco não só os seus direitos fundamentais, mas também a sua integridade física, dadas as práticas repressivas ilegais e desumanas que o regime de Santos aplica aos seus presos políticos.”, conclamou o sítio galego Diário Liberdade que também denunciou o papel lamentável da TV TeleSur:
“O canal televisivo TeleSur reproduziu a versão oficial colombiana sobre o assunto, sem informar sobre a condição de Pérez como exilado político e diretor do site informativo ANNCOL, contribuindo assim para justificar a posição do governo venezuelano mediante a criminalização de Joaquín Pérez, vítima do terrorismo de estado colombiano e do colaboracionismo de Hugo Chávez, se finalmente se confirmar a sua entrega.”
*Com informações do Diário Liberdade.
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