O 6o. Congresso do Partido Comunista (PCC, único) apoiou neste domingo como uma "plataforma de mudança" do socialismo cubano o relatório entregue no sábado pelo presidente Raúl Castro, informou o telejornal local.
À margem dos detalhes sobre o projeto de reformas, o discurso com o qual o presidente Raúl Castro abriu no sábado o congresso será lembrado pela sua proposta de limitar os mandatos de cargos políticos e estatais para o máximo de 10 anos.
"O documento foi considerado um material excepcional, de consulta permanente não apenas para a militância, mas para todo o povo, porque constitui uma plataforma de mudança do modelo econômico e social cubano", informou o jornal
No sábado, o presidente de 79 anos atentou para a necessidade de erradicar o "dogma", os "slogans vazios", o "favoritismo", a "cultura da inércia" vigentes em meio século de socialismo, nos âmbitos político e econômico.
"Estas palavras de Raúl devem constituir uma profunda reflexão para a mudança de mentalidade, principalmente nos quadros (internos), se nos quadros não chegarmos a uma mudança de mentalidade, não conseguiremos isso na população", afirmou a delegada Raquel Zalavarría.
Os mil delegados presentes no Congresso se dividiram em cinco comissões para discutir as 313 propostas de reformas. Na comissão de gestão econômica trabalhou-se no modelo que "o país precisa para reconhecer e estimular não apenas a empresa estatal socialista, mas também a de capital misto e a cooperativa, sendo que esta última incluirá não apenas a cooperativa agropecuária, mas também outra variedade de atividades", afirmou o site governista Cubadebate.cu.
Também foi discutida a necessidade de estabelecer o contrato como pedra angular das relações empresariais, para além das considerações políticas que governaram um sistema "excessivamente centralizado", segundo Raúl Castro.
"O que está acontecendo é que a partir do próprio processo de negociação dos contratos há problemas hoje em Cuba", disse a delegada Yanet Peña. O vice-presidente Marino Murillo, nomeado recentemente supervisor das reformas, reconheceu que "uma das coisas que não funcionam na economia é a contratação".
Em outra Comissão, Eusebio Leal, historiador da cidade de Havana, "apelou para o resgate dos valores éticos, para a luta pelas ideias e por ancorá-las em nossa cultura", citou o site Cubadebate.
O 6o. Congresso ficará em sessão até terça-feira, quando o plenário aprovar as novas resoluções econômicas, sociais e políticas e eleger o novo Comitê Central e seu primeiro secretário, cargo ocupado até agora pelo líder Fidel Castro, longe do poder e de suas funções desde 2006 por uma crise de saúde.
"O documento foi considerado um material excepcional, de consulta permanente não apenas para a militância, mas para todo o povo, porque constitui uma plataforma de mudança do modelo econômico e social cubano", informou o jornal
No sábado, o presidente de 79 anos atentou para a necessidade de erradicar o "dogma", os "slogans vazios", o "favoritismo", a "cultura da inércia" vigentes em meio século de socialismo, nos âmbitos político e econômico.
"Estas palavras de Raúl devem constituir uma profunda reflexão para a mudança de mentalidade, principalmente nos quadros (internos), se nos quadros não chegarmos a uma mudança de mentalidade, não conseguiremos isso na população", afirmou a delegada Raquel Zalavarría.
Os mil delegados presentes no Congresso se dividiram em cinco comissões para discutir as 313 propostas de reformas. Na comissão de gestão econômica trabalhou-se no modelo que "o país precisa para reconhecer e estimular não apenas a empresa estatal socialista, mas também a de capital misto e a cooperativa, sendo que esta última incluirá não apenas a cooperativa agropecuária, mas também outra variedade de atividades", afirmou o site governista Cubadebate.cu.
Também foi discutida a necessidade de estabelecer o contrato como pedra angular das relações empresariais, para além das considerações políticas que governaram um sistema "excessivamente centralizado", segundo Raúl Castro.
"O que está acontecendo é que a partir do próprio processo de negociação dos contratos há problemas hoje em Cuba", disse a delegada Yanet Peña. O vice-presidente Marino Murillo, nomeado recentemente supervisor das reformas, reconheceu que "uma das coisas que não funcionam na economia é a contratação".
Em outra Comissão, Eusebio Leal, historiador da cidade de Havana, "apelou para o resgate dos valores éticos, para a luta pelas ideias e por ancorá-las em nossa cultura", citou o site Cubadebate.
O 6o. Congresso ficará em sessão até terça-feira, quando o plenário aprovar as novas resoluções econômicas, sociais e políticas e eleger o novo Comitê Central e seu primeiro secretário, cargo ocupado até agora pelo líder Fidel Castro, longe do poder e de suas funções desde 2006 por uma crise de saúde.
Fonte: AFP e EFE
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