Notícias Sobre Arqueologia e Espeleologia - Marabá

Nova Cavernas na Serra das Andorinhas

A Fundação Casa da Cultura de Marabá - FCCM, através do seu Núcleo de Espeleologia de Marabá - NEM, está realizando em parceria com o GEM - Grupo Espeleológico de Marabá e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o recadastramento de cavidades na região da Serra das Andorinhas. 
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O projeto que tem como objetivo recadastrar novas cavernas na região, ja identificou novas cavidades na área, que ainda eram desconhecidas pelos pesquisadores.

Equipe do GEM em trabalhos na Região

 De acordo com o especialista Bruno Scherer - coordenador do GEM - aproximadamente 400 cavidades já haviam sido mapeadas nos últimos 20 anos pelo grupo na Serra das Andorinhas. Levantamento este que no ínicio, era feito com técnicas consideradas sem grandes precisões, sem apoio de tecnologias como aparelhos de GPS. Bruno acredita que este novo projeto que está sendo realizado com equipamentos de ponta, e com a experiência que o grupo conquistou ao longo deste período, o número de cavidades possa aumentar consideravelmente, contribuindo assim para o levantamento do partimônio natural da região amazônica. É importante lembrarmos que foram estes estudos na área de espeleológia que deram suporte para a criação do Parque Estadual Serra dos Martirios / Andorinhas no ano de 1995.

 Prospecção Arqueológica nas Obras de Duplicação da Transamazônica

A Fundação Casa da Cultura de Marabá - FCCM em parceria com a Secretaria Municipal de Obras - SEVOP, desenvolveu no perímetro das obras de duplicação da Rodovia Transamazônica, trabalhos de Arqueologia Preventiva para a proteção do patrimônio cultural brasileiro, atendendo as legislações federais. O trabalho que teve a duração de um ano, foi finalizado recentemente com a entrega do relatório ao Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, órgão do Ministério da Cultura responsável pela autorização e fiscalização da pesquisa arqueológica, que exerce esta função constitucional com o apoio do Ministério Público Federal.

Pesquisa Arqueologica na duplicação da Transamazônica

Arqueologia preventiva, constitui-se em uma prática arqueológica obrigatória pela legislação federal, quando se trata de grandes empreendimentos, como a Duplicação da Transamazônica. O projeto desenvolvido pela Fundação envolveu ações de prospecção e caracterização de sítios arqueológicos pré-histórico nas áreas de influência da rodovia e de Educação Patrimonial, através de palestras de conscientização de operários da obra e da população como estudantes da rede pública de ensino e para o setor de engenharia e arquitetura da SEVOP sobre a importância da arqueologia para a memória nacional e regional.  

O técnico Marlo Prado - um dos pesquisadores da Casa da Cultura de Marabá e responsável pelo projeto afirma que a questão dos sítos arqueológicos relacionados a obra não há nenhum que seja afetado pela construção da rodovia, o sítio São José que está localizado próximo ao rio Itacaiúnas não será afetado. Marlon ainda ressalta que as legislações de proteção aos bens culturais, mais precisamente o arqueológico, devem ser observadas com bastante atenção pelo grande boom que o município está passando com tantas construções e loteamentos. Pois devemos estar atentos a questão das leis federais, estaduais e municipais - como a Lei Orgânica do Município e do Plano Diretor.  

Fonte: Jornalzinho O Penta da FCCM / com textos de Ederson Oliveira;

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