Qualquer pessoa que caminhar pelas ruas de Detroit duvidará que esta cidade tenha sido um dia uma das mais prósperas da América. Segundo dados do último censo populacional americano, de 2010, 79.725 de suas casas estão abandonadas - um em cada cinco imóveis por lá está vazio. Nos seus tempos de ouro, quando a gasolina barata banhava o desenvolvimento do planeta, a cidade produzia sem parar, e chegou a ser a quinta maior metrópole do país, com 1,8 milhão de habitantes. Hoje não vive ali um milhão de pessoas, mesma quantidade de gente que Detroit teve há 90 anos.
Pior do que a atmosfera quase sempre cinzenta e os dias de inverno rigoroso, quando a temperatura fica abaixo de 0º Celsius, o marasmo em Detroit foi a obra dos homens que mandaram na cidade que sofreu com a miopia dos dirigentes das três grandes montadoras instaladas ali.
Eles não viram que seus produtos estavam ficando antiquados e ficaram sob a pressão dos sindicatos, a começar pelo que concentra os metalúrgicos das montadoras.
Assim nasceu ali um esquema que não podia se sustentar. De um lado, pagamentos de salários e pensões vitalícias cada vez mais vorazes, do outro carros bebedores de combustível. Para completar, houve a inépcia das autoridades locais para lidar com o crime.
Blog do Imóvel
Eles não viram que seus produtos estavam ficando antiquados e ficaram sob a pressão dos sindicatos, a começar pelo que concentra os metalúrgicos das montadoras.
Assim nasceu ali um esquema que não podia se sustentar. De um lado, pagamentos de salários e pensões vitalícias cada vez mais vorazes, do outro carros bebedores de combustível. Para completar, houve a inépcia das autoridades locais para lidar com o crime.
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