Embora a candidatura da presidente Dilma à reeleição tenha sido oficializada ontem, durante encontro nacional do Partido dos Trabalhadores, o Datafolha, comandado pelo sociólogo Mauro Paulino, sai a campo com uma questão intrigante; o instituto questiona quem deveria ser o candidato do PT a presidente: Dilma ou Lula; Dilma conseguiu conter o fogo amigo dentro do PT e da base aliada, mas ainda virão disparos externos
247 - A presidente Dilma Rousseff agiu rápido. Na mesma semana em que uma importante colunista noticiou que o ex-presidente Lula aceitara concorrer ao Palácio do Planalto já em 2014 (leia aqui) e um deputado do PR pendurou "o retrato do velhinho" na parede (leia aqui), ela obteve do Partido dos Trabalhadores o compromisso total com sua candidatura. Ontem, durante encontro nacional do PT, foi o próprio Lula quem garantiu que ela será a candidata em 2014 (leia aqui).
No entanto, embora tenha contido o fogo amigo, Dilma ainda será alvo de rumores e especulações sobre uma eventual substituição por Lula, com disparos vindos do campo adversário. Um exemplo é a nova pesquisa Datafolha, que acaba de ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral e será divulgada na próxima semana. Nela, há uma questão intrigante, a de número 17: "Na eleição presidencial deste ano, quem deveria ser o candidato do PT a presidente: a presidente Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula?".
O Datafolha não questiona, por exemplo, se o PSB deve lançar Eduardo Campos ou Marina Silva ou se o PSDB deve ir de Aécio Neves ou José Serra. Alimenta a divisão apenas no campo petista, podendo trazer um resultado capaz de reacender a chama do "volta, Lula", caso seus entrevistados prefiram o ex-presidente à sua sucessora.
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