Como “secretário” e cão de guarda do avô, Aécio tinha carteira de policial
por Rodrigo Lopes, especial para o Viomundo
Sem nunca ter tido formação policial, o senador e candidato à Presidência da República, Aécio Neves
(PSDB), já teve e utilizou carteira da polícia mineira para dar a famosa “carteirada”.
Aécio aproveitou da influencia do clã familiar para obter a carteira de polícia de número 8.248, emitida
Aécio aproveitou da influencia do clã familiar para obter a carteira de polícia de número 8.248, emitida
em 19 de abril de 1983 pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais (SSP-MG), que
assegurava ao seu portador poderes de polícia.
A carteira foi obtida por Aécio quando ele tinha 23 anos, na mesma época em que seu avô, Tancredo
Neves, governava o Estado de Minas Gerais.
Cópia do documento publicada neste blog encontra-se arquivada na sede do Conselho Regional de
Cópia do documento publicada neste blog encontra-se arquivada na sede do Conselho Regional de
Economia de Minas Gerais (Corecon).
Para requerer o seu registro profissional de economista junto ao Corecon, Aécio optou por utilizar a
Para requerer o seu registro profissional de economista junto ao Corecon, Aécio optou por utilizar a
carteira policial em vez da carteira de identidade oficial.
Aécio exerceu o cargo de secretário de gabinete parlamentar da Câmara dos Deputados dos 17 aos 21
Aécio exerceu o cargo de secretário de gabinete parlamentar da Câmara dos Deputados dos 17 aos 21
anos, entre 1977 e 1981.
No mesmo ano em que “deixou” a Câmara, começou a trabalhar na campanha para o governo de
No mesmo ano em que “deixou” a Câmara, começou a trabalhar na campanha para o governo de
Minas Gerais com o avô. Em 1983, foi nomeado secretário particular de Tancredo Neves.
PS do Viomundo: Aécio admitiu que morava no Rio quando exerceu o cargo de assessor parlamentar
PS do Viomundo: Aécio admitiu que morava no Rio quando exerceu o cargo de assessor parlamentar
em Brasília. Além de neto de Tancredo, ele é filho do falecido deputado federal Aécio Ferreira da
Cunha, que serviu à Arena, o partido de sustentação da ditadura militar. Aos 25 anos de idade, depois
da morte de Tancredo, Aécio foi indicado diretor da Caixa Econômica Federal pelo então ministro da
Fazenda, Francisco Dornelles, primo dele. Era o governo Sarney, do qual Aécio também obteve
concessão pública de uma emissora de rádio em Minas Gerais.
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