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| Novos indícios de que o dedo em riste pode ter prejudicado o tucano |
publicado em 21 de outubro de 2014
Viomundo
Segundo a mais recente pesquisa Vox Populi, Dilma Rousseff subiu de
51% para 52% dos votos válidos e Aécio Neves caiu de 49% para 48%.
A vantagem da candidata à reeleição no Nordeste oscilou de 41% para
40%, mas Dilma passou a liderar no Centro Oeste/Norte por grande margem
(50% a 42%).
Dentre as mulheres, a mudança mais significativa: a vantagem de Dilma saltou de um para cinco pontos.
Talvez seja reflexo da rejeição feminina à postura agressiva do tucano Aécio Neves, especialmente no debate do SBT.
Um dos comerciais de rádio de Dilma, que foi ao ar ontem à noite,
enfatizava o apoio da candidata à Lei Maria da Penha e à instalação de
casas para receber mulheres vítimas de violência doméstica em todos os
estados.
Nesta campanha, as falas de Lula são uma boa pista para explicar a
estratégia de Dilma. Ele foi o primeiro a falar sobre o bafômetro num
discurso, antes que Dilma levantasse o tema em debate.
Ontem à noite, o ex-presidente afirmou:
“Estou indignado. Jamais imaginei com um candidato pudesse chamar a Presidenta da República de mentirosa e leviana na frente das câmeras. Nunca tive coragem de fazer isso, mas vi esse cidadão fazer isso com a maior agressão, com o maior cinismo. Não é possível que esse rapaz não teve educação no berço pra respeitar uma mulher, uma mãe, uma pessoa mais velha que ele. A única razão para ele fazer isso é, primeiro, o ódio contra o PT. O Bornhausen dizia ‘vamos acabar com essa desgraça do PT’. Se fosse um homem será que ele tinha coragem de ser agressivo como ele está sendo? Tem gente que só sabe ser durão com mulher”
O fato de que Aécio foi acusado publicamente por um jornalista de prestígio de agredir a então namorada pode ter pesado. O post de Juca Kfouri viralizou, com 138 mil compartilhamentos da última vez que checamos.
A presidente também foi beneficiada por uma melhoria nas taxas de aprovação de seu governo:
Finalmente, dentre os mais ricos a vantagem de Aécio caiu de 25% para 21% e dentre os que ganham até dois salários mínimos a vantagem de Dilma subiu de 21% para 23%:
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