Sócios, executivos e editores da Editora Abril
acusaram o golpe; depois de uma capa que virou piada no Brasil e no
mundo e não mereceu um mísero registro no Jornal Nacional, eles
divulgaram uma nota para justificar a decisão de publicar uma denúncia
sem provas contra Dilma às vésperas do segundo turno da eleição
presidencial; "Os fatos são teimosos e não escolhem a hora de
acontecer", diz a nota, que não identifica o autor; terá sido o dono
Giancarlo Civita, o presidente Fábio Barbosa ou o editor Eurípedes
Alcântara?; os três responderão judicialmente pela tentativa de fraudar a
vontade popular e tumultuar uma eleição presidencial num país
democrático; vexame jornalístico
247 - Ridicularizada
no Brasil e no mundo com a hashtag #DesesperodaVeja, que foi o assunto
mais comentado no Twitter em todo o planeta nesta sexta-feira (leia aqui),
a publicação da Editora Abril cometeu um crime eleitoral ao soltar uma
denúncia sem provas contra a presidente Dilma Rousseff (leia aqui), e será responsabilizada judicialmente em todas as esferas.
Tanto pela presidente Dilma Rousseff (leia aqui), quanto pela direção do Partido dos Trabalhadores (leia aqui).
Veja tentou produzir uma "bala de prata", mas, de sua espingarda, saiu
apenas um tiro de espoleta, que não mereceu nem sequer uma citação no
Jornal Nacional.
Emparedados, os terroristas da
Editora Abril – sim, eles cometeram um atentado terrorista contra a
democracia brasileira – divulgaram uma nota para tentar justificar o
crime eleitoral cometido.
A nota não é assinada. Não se sabe
se é da lavra do dono Giancarlo Civita, do executivo Fábio Barbosa ou do
editor Eurípedes Alcântara. Caberá a justiça identificar os
responsáveis pelo crime eleitoral.
Abaixo, a nota de Veja:
Sobre a fala da presidente no horário eleitoral
A presidente Dilma Rousseff,
candidata à reeleição, ocupou parte de seu horário eleitoral para
criticar VEJA, em especial a reportagem de capa desta semana. Em
respeito aos nossos leitores, VEJA considera essencial fazer as
seguintes correções e considerações:
1) Antecipar a publicação da revista
às vésperas de eleições presidenciais não é exceção. Em quatro das
últimas cinco eleições presidenciais, VEJA circulou antecipadamente, no
primeiro turno ou no segundo.
2) Os fatos narrados na reportagem
de capa desta semana ocorreram na terça-feira. Nossa apuração sobre eles
começou na própria terça-feira, mas só atingiu o grau de certeza e a
clareza necessária para publicação na tarde de quinta-feira passada.
3) A presidente centrou suas
críticas no mensageiro, quando, na verdade, o cerne do problema foi
produzido pelos fatos degradantes ocorridos na Petrobras nesse governo e
no de seu antecessor.
4) Os fatos são teimosos e não
escolhem a hora de acontecer. Eles seriam os mesmos se VEJA os tivesse
publicado antes ou depois das eleições.
5) Parece evidente que o corolário
de ver nos fatos narrados por VEJA um efeito eleitoral por terem vindo a
público antes das eleições é reconhecer que temeridade mesmo seria
tê-los escondido até o fechamento das urnas.
6) VEJA reconhece que a presidente
Dilma é, como ela disse, “uma defensora intransigente da liberdade de
imprensa” e espera que essa sua qualidade de estadista não seja abalada
quando aquela liberdade permite a revelação de fatos que lhe possam ser
pessoal ou eleitoralmente prejudiciais.
Abaixo, a resposta de Dilma:
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