O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Campinas já sofre com desabastecimento de água




Jornal GGN  
Enquanto a presidente da Sabesp se diz esperançosa de que vai chover nos próximos dias, a estiagem e o desmazelo de gestão da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo apresentam um quadro preocupante para o Estado. Em Campinas, a 93 km de São Paulo, a população já está sofrendo com o desabastecimento de água. 

Em outras regiões o problema não é minimizado. Nas manchetes dos jornais, de hoje, o quadro fica um tanto mais preocupante, com admissão, por parte da Sabesp, de que a água pode acabar em novembro e de que o segundo volume morto já está sendo usado. 


1/4 da população de Campinas está desabastecida 

Sem previsão de melhora nos   próximos dias, Campinas (a 93 km de SP) tem hoje um quarto da 
população desabastecida.
Desde sexta (10), a falta de água atingiu de 20% a 50% da população. A Sanasa (empresa de água e 
esgoto) continua negando que haja rodízio ou racionamento na cidade de 1,1 milhão de habitantes.
A justificativa é que "nenhum bairro ficará sem água por mais de 12 horas" e que há apenas 
"problemas pontuais".
 
A reportagem percorreu bairros de diversas regiões e constatou que há moradores há dias sem água na 
torneira. O Jardim Santo Antônio, na periferia, é um dos mais prejudicados.
"A água chegou à casa de um colega e eu fui encher um galão para lavar louça e tomar banho", diz o 
porteiro Eliélcio Sampaio, 26, que ontem andou mais de 1 km com 20 litros nas costas. Estava sem 
água desde sexta.
"Desde segunda eu não cozinho porque a louça está toda suja. O banheiro não dá nem para entrar."
Anteontem, dois protestos no bairro forçaram a Sanasa a enviar caminhões-pipa para abastecer as casas.
Ontem, a empresa interrompeu o fornecimento em outros bairros para que o Santo Antônio recebesse 
água.
"Não tem rodízio. Estamos atendendo pontualmente onde tem falta de água, de acordo com a 
demanda", afirma Marco Antônio dos Santos, diretor-técnico da Sanasa.
A empresa diz que há 20 caminhões-pipa que socorrem bairros mais afetados.
A Sanasa capta água dos rios Atibaia e Capivari, que estão com vazões muito baixas e água de qualidade ruim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário