O
caso das fraudes, detectadas no Instituto de Previdência e Assistência
do Município de Belém (Ipamb), ainda tramita na justiça. Ontem, o
Ministério Público do Estado (MPE), por meio do promotor de justiça
Arnaldo Célio da Costa Azevedo, ajuizou denúncia contra cinco suspeitos
de envolvimento nas ações fraudulentas.
Os réus, Renato César Nascimento
Spinelli, Mayko Orlando Pereira de Oliveira, Paula Carolina Sotão
Vieitas, Diego Saavedra Pinheiro são acusados dos crimes de inserção e
exclusão de dados falsos em sistema de informações, de formação de
quadrilha ou bando e peculato eletrônico.
Já o ex-presidente do Ipamb, Oséas Batista da Silva Junior (foto acima), foi denunciado pelos crimes de inserção e exclusão de dados falsos em sistema de informações. As penas previstas pelo Código Penal Brasileiro são de reclusão ou detenção, com o tempo variando de acordo com cada caso e ainda pagamento de multa.
A denúncia partiu das apurações do
MPE, que dão conta de que medicamentos e bens de consumo eram comprados
em duas redes de farmácias de Belém, utilizando irregularmente a
matrícula de vários servidores do Instituto.
O pagamento era efetuado à vista, com
desconto diferenciado no ato da compra ou então posterior diminuição na
folha de pagamento do Instituto, em duas parcelas. “O Ipamb pagava as
compras, mas não se ressarcia pelos servidores porque os dados eram
apagados”, completou Arnaldo Azevedo.
Cadê o Prefeito Dulciomar?. Ele, no mínimo, deveria vir á público se defender e explicar para a população o que esta acontecendo neste importante órgão municipal. |
O promotor explica na denúncia que o ilícito acontecia na medida em que funcionários do Ipamb, que operavam o sistema de informática daquele órgão municipal desligavam criminosamente o modem do link de acesso ao sistema, objetivando beneficiar uma das duas redes de farmácias. Esta atitude, segundo o promotor, era determinação do ex-presidente do Ipamb, Oséas Junior, visando prejudicar a segunda rede de farmácia. Ou seja, já que o sistema estava fora do ar, os servidores passavam a comprar na farmácia propositalmente beneficiada.
Este comportamento do ex-presidente
foi confirmado por todos os réus, indicando inclusive que por volta do
dia nove de cada mês, a ordem era reforçada por se tratar do período
preferencial de compra. “Ao desligar o modem de acesso ao link da
farmácia prejudicada, Renato Spinelli e Diego Saavedra modificavam o
sistema de informação do Ipamb”, completou Azevedo.
A denúncia do MPE, relata as condutas
de cada suspeito que são consideradas irregulares pelo Ministério
Público. Renato Spinelli, então diretor do núcleo de informática do
Ipamb, teria sido o idealizador da fraude e também quem deu suporte para
toda a sua realização. Sua tarefa seria incluir nas matrículas
funcionais informações referentes a compras e em seguida apagar do
sistema os rastros que comprovavam tais operações.
Mayko Orlando Pereira de Oliveira,
Paula Carolina Sotão Vieitas, Diego Saavedra Pinheiro são acusados de
agir em conjunto com Spinelli, utilizando inclusive o número de
matrícula de vários servidores para efetuar compras. O promotor adiantou
ainda que “esta denúncia é um leque de uma série de outras que virão
sobre o caso Ipamb”.
IPAMB
IPAMB
A redação do DIÁRIO tentou contato com
a assessoria de imprensa do Ipamb, mas até o fechamento dessa edição,
não fomos atendidos por contato telefônico.
(Diário do Pará)
Depois de fazer o povo sofrer com o caos da saúde e a corrupção desenfreada, responsável pelo desvio de 34 milhões do Ministéro da cidades, 22 milhões da saúde, o superfaturamnto da obra da vila da barca, Fraude em licitação na Sesma e fraude no IPAMB, venda do maquinário da macrodrenagem e até o sumiço de 70 milhões da recente obra do BRT.O desprefeito meliante, Duudumal,ainda quer fazer o sucessor. Fala sério!
ResponderExcluirUm abç Bueres.