Os
bancários paraenses aprovaram a greve nacional da categoria marcada
para começar a partir da próxima terça-feira (18) atingindo tanto bancos
públicos quanto privados. A decisão foi tomada pela unanimidade dos
bancários que participaram da assembleia realizada, ontem à noite, no
auditório do Complexo Cultural
do Sindicato dos Bancários. A proposta de reajuste salarial de 6%
apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi rejeitada e
aprovada a greve.
“Não aceitamos que os bancos, que são as empresas que mais lucram no país às custas da exploração da mão de obra bancária e da cobrança
de taxas e tarifas exorbitantes dos clientes e usuários, ofereça para a
categoria um reajuste de 6%, o que representa uma ganho real de apenas
0,58%. Exigimos respeito e valorização, queremos salários dignos e
condições de trabalho decentes. E com a força da nossa greve nacional
seremos vitoriosos”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários do
Pará, Rosalina Amorim.
A greve nacional já foi aprovada por estados como Rio de Janeiro, são Paulo, Brasília e Maranhão, entre outros estados.
Banpará
Banpará
Os bancários do Banpará
entraram hoje no 10º dia de greve. Insatisfeitos com a contraproposta de
6% oferecida pela direção do banco, eles também deliberaram, ontem,
pela continuidade da greve por tempo indeterminado em todo o Pará e
fizeram uma grande manifestação, na porta da matriz do banco, para demonstrar a disposição para lutar por melhores condições de salário e de trabalho.
Após a mesa de negociação
com o Banpará, o Sindicato e demais entidades representativas do
funcionalismo do banco marcaram uma audiência para hoje, com o
secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof),
Sérgio Bacury, para tentar sensibilizar o Governo do Estado a facilitar o
processo de negociação no Banco do Estado.
(Diário do Pará)
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