O candidato à Prefeitura de Salvador Nelson Pelegrino e o ex-presidente Lula durante comício no centro da cidade
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Em comício, que reuniu cerca de cinco mil pessoas, na noite desta
sexta-feira (14) no centro de Salvador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva subiu ao palanque do candidato petista Nélson Pelegrino para
atacar o concorrente ACM Neto (DEM). "Nelson, se você me convidar para
vir a sua posse, eu lhe prometo que estarei aqui em Salvador para
comemorar a derrota do nosso adversário", afirmou Lula.
Em pouco mais de 16 minutos, Lula não falou o nome de Neto, preferindo
tratá-lo como "cidadão". Em meio a diversas alfinetadas ao demista, Lula
lembrou quando, em 2005, Neto afirmou que bateria nele. "Se este
cidadão no Congresso teve a coragem de dizer que queria bater no
presidente da República, imagine o que ele vai fazer com o camelô aqui
na cidade de Salvador", ironizou o petista, que disse ter sido baiano em
outra encarnação.
Lula insinuou que ACM Neto só olha para a população pobre durante o período eleitoral. "Se a gente pudesse colocar o pobre na bolsa de valores, era a ação que mais crescia em época de eleição. Eles [os demistas] são capazes de falar mal do banqueiro na véspera da eleição, mas, depois que ganham, vão jantar com banqueiro e nem tomam café com o povo pobre da periferia".
O ex-presidente endossou o principal mote de Pelegrino, a harmonia entre as esferas de poder federal, estadual e municipal, já que presidente da República, Dilma Rousseff, e o governador da Bahia, Jaques Wagner, são petistas. Na sua campanha, o candidato do PT tem como discurso principal ser "do time de Lula". "É mentira que para governar a cidade o prefeito não precisa ser aliado do governador. É preciso que o prefeito esteja em harmonia com o governo do Estado. E os dois devem estar ligados ao governo federal".
Durante a sua fala, Lula lembrou que sofreu três derrotas eleitorais até se eleger presidente pela primeira vez, em 2002. Ele disse que vai haver uma "coincidência". "Esta é a quarta vez que Pelegrino se candidata".
Carlismo
Lula, Wagner e Pelegrino lembraram que quando a atual senadora baiana Lídice da Mata (PSB) foi prefeita de Salvador (1993-1996), ela sofreu boicote econômico dos então governadores Antônio Carlos Magalhães (1991-1994) e Paulo Souto (1994-1998), este um dos principais nomes do carlismo. Também presente no palanque, Lídice é uma das coordenadoras de campanha do petista.
O candidato à prefeitura de Salvador Nelson Pelegrino, o ex-presidente Lula e o governador da Bahia, Jaques Wagner
Lula insinuou que ACM Neto só olha para a população pobre durante o período eleitoral. "Se a gente pudesse colocar o pobre na bolsa de valores, era a ação que mais crescia em época de eleição. Eles [os demistas] são capazes de falar mal do banqueiro na véspera da eleição, mas, depois que ganham, vão jantar com banqueiro e nem tomam café com o povo pobre da periferia".
O ex-presidente endossou o principal mote de Pelegrino, a harmonia entre as esferas de poder federal, estadual e municipal, já que presidente da República, Dilma Rousseff, e o governador da Bahia, Jaques Wagner, são petistas. Na sua campanha, o candidato do PT tem como discurso principal ser "do time de Lula". "É mentira que para governar a cidade o prefeito não precisa ser aliado do governador. É preciso que o prefeito esteja em harmonia com o governo do Estado. E os dois devem estar ligados ao governo federal".
Durante a sua fala, Lula lembrou que sofreu três derrotas eleitorais até se eleger presidente pela primeira vez, em 2002. Ele disse que vai haver uma "coincidência". "Esta é a quarta vez que Pelegrino se candidata".
Carlismo
Lula, Wagner e Pelegrino lembraram que quando a atual senadora baiana Lídice da Mata (PSB) foi prefeita de Salvador (1993-1996), ela sofreu boicote econômico dos então governadores Antônio Carlos Magalhães (1991-1994) e Paulo Souto (1994-1998), este um dos principais nomes do carlismo. Também presente no palanque, Lídice é uma das coordenadoras de campanha do petista.
O candidato à prefeitura de Salvador Nelson Pelegrino, o ex-presidente Lula e o governador da Bahia, Jaques Wagner
Já Pelegrino ironizou ACM Neto afirmando que a única experiência
administrativa do rival era "cuidar da herança do avô". O petista também
atacou a pesquisa do Ibope divulgada na última quinta-feira (13), na
qual aparece em segundo, com 27% das intenções de voto. O candidato
demista, com 39%, lidera a corrida.
"Se o instituto deles nos deu 27, a gente passou de 30, e já começou a virada". O iG não localizou ninguém do Ibope para comentar a declaração de Pelegrino.
O candidat ainda comentou o apoio que ACM Neto recebeu, nesta sexta, do ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy (PSDB). "Salvador conhece bem Imbassahy", afirmou o petista. Este é o primeiro aceno que o tucano fez ao demista desde que o PSDB declarou apoio ao DEM, em maio.
Por sua vez, Jaques Wagner falou que os tempos de carlistas no poder eram de "escravidão e ditadura na política". O governador fez alusão a uma entrevista dada por Antônio Carlos Magalhães, na década de 1980, sobre a forma que ele administrada o estado. "Nós não queremos que volte para Salvador aqueles que acreditam que se governa com o chicote em uma mão e o dinheiro na outra", discursou Wagner.
Este foi o segundo comício em que Lula participou na campanha deste ano. O primeiro foi no fim de agosto, em Belo Horizonte. Neste sábado de manhã (15), o ex-presidente vai para a cidade baiana de Feira de Santana para declarar apoio ao petista Zé Neto.
"Se o instituto deles nos deu 27, a gente passou de 30, e já começou a virada". O iG não localizou ninguém do Ibope para comentar a declaração de Pelegrino.
O candidat ainda comentou o apoio que ACM Neto recebeu, nesta sexta, do ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy (PSDB). "Salvador conhece bem Imbassahy", afirmou o petista. Este é o primeiro aceno que o tucano fez ao demista desde que o PSDB declarou apoio ao DEM, em maio.
Por sua vez, Jaques Wagner falou que os tempos de carlistas no poder eram de "escravidão e ditadura na política". O governador fez alusão a uma entrevista dada por Antônio Carlos Magalhães, na década de 1980, sobre a forma que ele administrada o estado. "Nós não queremos que volte para Salvador aqueles que acreditam que se governa com o chicote em uma mão e o dinheiro na outra", discursou Wagner.
Este foi o segundo comício em que Lula participou na campanha deste ano. O primeiro foi no fim de agosto, em Belo Horizonte. Neste sábado de manhã (15), o ex-presidente vai para a cidade baiana de Feira de Santana para declarar apoio ao petista Zé Neto.
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