A
Veja e a grande mídia mais uma vez destilam seu veneno fascistóide ao
fazer pesadas acusações contra Lula. A fórmula é manjada: a Veja traz
uma grave denúncia - sem mostrar provas - e imediatamente a matéria
repercute em todos os outros grandes veículos. Prato cheio para a
oposição. Depois, quando a denúncia se mostra insustentável, esquece-se o
assunto. Mas o estrago está feito.
Desta vez, vieram com chamada de capa de uma "entrevista" de Marcos Valério em que ele acusa Lula de ser o chefe do "mensalão". Mas na matéria a revista admite que não entrevistou o publicitário e que obteve a informação junto a "amigos" dele. Depois, um jornalista da Globo veio com a história de que havia uma gravação com a entrevista. Mas Veja não divulgou a tal fita. Por que? E por que versões contraditórias sobre a "entrevista"?
Desta vez, vieram com chamada de capa de uma "entrevista" de Marcos Valério em que ele acusa Lula de ser o chefe do "mensalão". Mas na matéria a revista admite que não entrevistou o publicitário e que obteve a informação junto a "amigos" dele. Depois, um jornalista da Globo veio com a história de que havia uma gravação com a entrevista. Mas Veja não divulgou a tal fita. Por que? E por que versões contraditórias sobre a "entrevista"?
Nenhuma
surpresa. Quem se lembra da "reporcagem" de um grampo que teria gravado
uma conversa do senador Demóstenes Torres com o então presidente do STF
Gilmar Mendes? O tal grampo nunca apareceu, mas a matéria derrubou o
então diretor da Abin, delegado Paulo Lacerda, e enterrou a Operação
Satiagaha da PF, que investigava o banqueiro Daniel Dantas.
E
o que falar das inúmeras matérias da Veja que, depois se descobria,
tinham como fonte o Carlinhos Cachoeira, comparsa de Demóstenes?
Em
matéria de "mal-caratismo", a mídia tupiniquim - com a Veja à frente -
não fica nada a dever ao megaempresário Rupert Murdoch.
Atualmente,
está em curso uma ofensiva para cortar as asas de Lula e do PT,
isolando-os de Dilma Rousseff, que é bem avaliada e está segurando o
país em meio à crise econômica. Mas não é só isso. Além de assumir o papel de partido político de oposição, a mídia tradicional está empenhada em
defender, a ferro e fogo, o oligopólio conquistado pela permanência da “propriedade
cruzada” – prática abolida em países desenvolvidos que permite que empresas de
comunicação possam ser proprietárias, simultaneamente, de TVs, rádios, jornais,
revistas e portais. Enquanto isso, o governo continua alimentando a grande mídia com gorda verba publicitária.
Abaixo,
vídeos com denúncias
das maracutaias da Veja no caso Carlinhos Cachoeira; Jô Soares
denunciando as práticas abusivas da Globo em 1987 e um impagável direito
de resposta de 1994, em que Cid Moreira lê
um texto de Leonel Brizola com ataques à Rede Globo...
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