Os oito governadores do PSDB reúnem-se hoje em Belo Horizonte, sob o impacto dos 73% de aprovação pessoal obtidos pela presidente Dilma Rousseff na pesquisa CNI/Ibope.
Em busca de bandeiras que sustentem o discurso da oposição em tempos de governo bem avaliado e ainda amargando o velho racha partidário entre Minas e São Paulo, os tucanos devem definir programas comuns que possam servir de vitrine do partido para o eleitor.
A hipocrisia explícita de Aécio e Serra, "muy" amigos: O Brasil é muito pequeno para o tamanho da vaidade de ambos. |
O objetivo formal da reunião é unificar o discurso do PSDB a partir de programas e políticas sociais que deverão estar presentes em todos as administrações estaduais tucanas.
Esses programas deverão ser batizados com o mesmo nome em todos os Estados governados pela legenda, como parte da estratégia de criar uma marca da administração do PSDB que ajude a desenhar a cara do partido Brasil afora.
O maior desafio do tucanato, contudo, é pôr fim à guerra interna entre serristas e aecistas afoitos para dar visibilidade ao projeto mineiro de poder para 2014.
O que está em jogo é a partilha do comando nacional do partido que será renovado em maio.
Como isso será feito no conselho político do PSDB, o governador do Pará, Simão Jatene, vai sugerir na reunião que o colegiado seja amplo e represente todo o Brasil, fugindo do dilema Minas versus São Paulo.
A saída, dirá Jatene, é um conselho com a presença dos oito governadores (RR, PA, AL, GO, TO, MG, SP e PR).
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