Eduardo Bueres
Esse é o tipo de notícia que deve servir de verdadeira preocupação e alerta para todas as autoridades brasileiras, que a décadas se mantém para lá de alienadas e estúpidas com relação á necessidade de adequação e modernização de nossas forças armadas, em especial da Marinha de Guerra do Brasil, que não é a mais despreparada e desqualificada entre todas - eu disse todas - as potências emergentes. É do conhecimento geral também que o Pré-sal é o passaporte do gigante verde e amarelo sul-americano, tesouro enegético que nos próximos séculos será um dos principais pilares para que as próximas gerações possam fortalecer e consolidar a posição do País como nação independente. Infelizmente, do jeito em que nos encontramos, até a marinha do Haiti e capaz de tomar, numa tarde apenas, o complexo de Tupi; já a marinha dos aiatolás do Irã, a bacia de Campos em um dia. Exageros á parte, o Atlântico não pode ser militarizado, como mostra a tendência, sem que o Brasil seja uma das nações presentes e dotadas de uma armada moderna, capaz de impedir que um dia, no futuro próximo, tenhamos que dar - por força dos canhões e mísseis estrangeiros - o "ouro para o bandido"
.
Confira a matéria que reproduzo da UOL, abaixo.
A Marinha iraniana planeja desdobrar navios de guerra no Oceano Atlântico, segundo informou nesta terça-feira a agência local de notícias Fars.
"Uma frota da Marinha será enviada ao Atlântico", disse à agência o comandante da força naval iraniana, o contra-almirante Habibollah Sayari, que precisou que ainda falta a aprovação definitiva para a operação.
Sayari indicou que prosseguirá o envio de navios de guerra e submarinos iranianos a águas internacionais em alto-mar, tanto ao Mediterrâneo, através do Canal de Suez, como ao Oceano Índico e, posteriormente, ao Atlântico.
No início deste mês, um submarino de fabricação iraniana e com tecnologia nacional retornou de uma missão de dois meses de vigilância da pirataria na região da Somália.
Essa foi a primeira operação realizada "com sucesso" por um submarino deste país em águas internacionais, informaram as autoridades militares.
Nas duas últimas décadas, conforme instituições internacionais, a Marinha e as Forças Navais dos Guardiões da Revolução do Irã desenvolveram consideravelmente sua capacidade e potencial de ação.
Estas forças têm grande presença no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz, por onde passa boa parte do petróleo que sai da região para ser distribuído a todo o mundo.
O Irã está submetido a um embargo internacional de armas desde o começo da década de 80, mas conseguiu desenvolver um programa bélico próprio que inclui mísseis de médio alcance.
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