O projeto de prolongamento da avenida João Paulo II, no trecho entre a
passagem Mariano e a Rodovia Mário Covas, será apresentado em detalhes
durante uma audiência pública que será promovida pelo Núcleo de
Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) nesta segunda-feira,
10, no auditório do Colégio Acrópole, a partir das 19h.
A obra faz parte
do projeto de mobilidade urbana do Governo do Estado, o Ação Metrópole,
que é executado pelo NGTM.
Configurada como um projeto de desenvolvimento urbano para a Região
Metropolitana de Belém, a obra trará benefícios nas áreas social,
ambiental, paisagística, de segurança, mobilidade, telecomunicações e de
saneamento básico. Para garantir esses resultados, explica Cesar Meira,
diretor geral do NGTM, a equipe responsável pela elaboração do projeto
trabalhou de forma integrada com outros órgãos do Estado.
A avenida João Paulo II terá um prolongamento de cerca de quatro mil
metros no trecho entre a passagem Mariano e a Rodovia Mário Covas, com
duas pistas de três faixas por sentido, ciclovia e calçadas em ambos os
lados. O projeto prevê ainda a instalação de duas pontes, uma a 60
metros da passagem Mariano, transpondo a ponta Lago Bolonha, e outra a
200m da rua da Pedreirinha, transpondo a ponta do Lago Água Preta. A
interligação da Avenida com a BR-316 se dará com a construção da quarta
pétala do elevado Mário Covas, que terá aproximadamente 200 metros.
Alternativa - A obra de prolongamento da João Paulo II
garantirá uma opção de acesso à capital que não a BR-316, atualmente o
único corredor disponível. O projeto prevê a instalação de uma ciclovia,
o que garantirá mais segurança e mobilidade às centenas de ciclistas
que trafegam entre Belém e Ananindeua, e dará suporte para implantação
das obras do Sistema de Transporte Integrado Metropolitano (STIM), que
será implantado desde o município de Marituba até o Entroncamento.
A nova avenida funcionará como uma barreira física e sanitária do
Parque Ambiental do Utinga, protegendo a Área de Preservação Ambiental.
Toda a extensão do prolongamento da João Paulo II será margeado por um
gradil que, apesar de impedir o acesso, garantirá a visibilidade da APA.
Além disso, um sistema de drenagem fará a captação e filtragem dos
efluentes que atualmente são diretamente lançados nos mananciais. A obra
contempla, ainda, um projeto paisagístico para as áreas remanescentes
do Parque, com áreas de lazer, praças e academias ao ar livre, além de
postos de policiamento. Também está sendo avaliada a possibilidade de
execução de projetos ecológicos e educacionais, como Pro Paz, nesses
espaços.
Atualmente, está em fase de elaboração o projeto executivo da obra, a
cargo da empresa JBR Engenharia Ltda, vencedora da licitação para este
fim. Nesta etapa o projeto é avaliado passo a passo, levantando desde a
topografia, interseções, retornos, terraplenagem, drenagem,
pavimentação e sistemas de proteção sanitária, passsando pela
sinalização viária e iluminação pública, desapropriações, remanejamento
de interferências urbanas; urbanização e paisagismo, até infraestrutura
para recebimento de fibras opticas e obras complementares.
A próxima etapa compreende a realização da audiência pública no dia 10
e, posteriormente, a publicação do edital para habilitação de empresas
interessadas na execução das obras físicas, o que está previsto para
outubro. Os interessados em fazer contribuições, mas que não poderão
estar presentes na audiência, poderão encaminhá-las através do e-mail audienciapublica.jp@gmail.com, que estará aberto para receber sugestões até 14 de setembro.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário