Apresentação
do Bonde da Cultura, da comunidade Jorge Turco, em Coelho Neto, no Rio
de Janeiro, no VI Congresso da União da Juventude Comunista (UJC).
Como surgiu a ideia do Bonde da Cultura?
Surgiu
a partir de um grupo de amigos, que inconformados juntaram poesia,
música, discussão política, entre outras coisas e começaram juntos a
lutar pela transformação da realidade local.
Pode-se dizer que tudo começou em 2009, quando voluntariamente, estes amigos iniciaram a militância comunitária no Morro do Jorge Turco (em Coelho Neto), onde alguns participantes do Bonde residem. Faziam trabalho cultural voluntário na biblioteca comunitária na sede de um clube chamado NOVO ORIENTE/CECINO (um antigo clube de futebol amador da década de 1960), que na época transformaram em uma espécie de Centro Cultural.
Pode-se dizer que tudo começou em 2009, quando voluntariamente, estes amigos iniciaram a militância comunitária no Morro do Jorge Turco (em Coelho Neto), onde alguns participantes do Bonde residem. Faziam trabalho cultural voluntário na biblioteca comunitária na sede de um clube chamado NOVO ORIENTE/CECINO (um antigo clube de futebol amador da década de 1960), que na época transformaram em uma espécie de Centro Cultural.
Quem compõe as letras das músicas?
Os próprios integrantes do Bonde da Cultura.
De onde vem a inspiração?
Do
dia-a-dia vivido em uma sociedade capitalista. Num país onde os índices
de desigualdade social afetam milhões pessoas que estão a nossa volta.
Essa inspiração vem também da esperança de viver em um mundo mais justo,
com a humanidade emancipada da dominação vigente. Um mundo onde o bem
comum predomine. Faz-se questão de afirmar que há um caráter favelado,
de resistência e que há uma veia comunista na inspiração do pessoal do
Bonde, no discurso deles.
Onde e como se apresentam?
Se
apresentam aonde for dado espaço, contanto que o discurso possa ser
realizado na íntegra, sem restrições que limitem a expressão artística.
Mas uma vez negado o espaço nos ambientes formais de cultura, a
proposta do Bonde é abri-los. A rua esta aí, é o palco da arte pública, e
a arte do Bonde é pública! As universidades têm aberto as portas
através de vários militantes e grupos estudantis. Mas já se apresentam
em eventos políticos da esquerda, ações sociais, manifestações,
aniversários, festas em favelas, morros e outros espaços que abrem as
portas para o trabalho do Bonde. Enfim, onde tem luta o Bonde pode e
deve estar. Mas também realizam e promovem eventos, desde 2009, que
explicitam a proposta do Bonde em termos de cultura. É fomentação
cultural!
Qual é o público que assiste ao Bonde?
Recentemente, o público de um vagão do Metrô Rio os assistiu, mas não tinham o convite da empresa.
No
entanto, o público mais frequente tem sido universitários, militantes
políticos e ativistas sociais e parte da galera do movimento Hip Hop.
Mas tem-se uma boa inserção com o publico da comunidade deonde se
originam os integrantes do Bonde. E atuam muito na internet através do
Facebook também. Pretendem expandir os locais de sua
apresentação/atuação, pois acham que a politização que levam através das
músicas devem alcançar prioritariamente as massas, o povo. É uma
obrigação alertá-lo e fazer com que a indignação acenda a chama
revolucionária. A cultura, com suas diversas formas artísticas, é uma
importantíssima arma da luta de classes.
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