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sábado, 4 de outubro de 2014

Regina Barata e seus trinta e três anos de teimosia, do Bem.


Regina Barata
A maioria das pessoas que eu conheço - especialmente os membros da minha família -  sem nenhuma necessidade de retórica, declaram espontaneamente  grande admiração pela conhecida obra de Regina Barata, que é defensora pública e ativista militante em defesa dos direitos dos deficientes, sendo uma das fundadoras da APPD - Associação dos Portadores de Deficiência Física do Pará.
 
Nas ruas, não é diferente; a aprovação popular é maciça às suas bandeiras em favor da mobilidade urbana, ao passe livre em ônibus e barcos e às cotas que garantem mais que o emprego e a renda para milhares de deficientes físicos e intelectuais, trata-se de um conjunto de ações que, acima de tudo, ajuda a resgatar a dignidade, pois oferece justiça para aqueles que  sofrem de distúrbios auditivos, visuais, entre outros; pessoas que hoje acessam livremente estádios e cinemas, sentindo-se mais iguais perante a todos.
 

Eu quero que a Regina Barata volte à ser deputada estadual para dar continuidade ao seu Projeto profundamente humanista e, para que ela tenha a chance de propor através de um novo mandato, as novas leis que ela pensa e que estão faltando; obrigando por exemplo, que todas as escolas públicas e particulares sejam obrigadas por lei a se readaptarem estruturalmente, por ser um local onde é  comum os deficientes sofrerem constrangimentos e dificuldades para estudar, por conta do inacreditável atraso ideológico e interesses comerciais e políticos de mandatários e empresários tradicionais do ramo.
 

Com 99% da população pensando igual a ela sobre essa e outras várias injustiças, ninguém me convence de que estou errado: cravo nas urnas neste domingo o meu voto no número 13611, que é o número da nossa defensora pública. Faço conscientemente assim, porque os adversários da sociedade adoram vivenciar o passado. Regina Barata, projeta
o futuro.

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