A
MANEIRA COMO ESSAS NEGOCIAÇÕES SE EXPRESSÃO, PARTE DO SEGUINTE
PRINCÍPIO: O ESTADO DO PARÁ ENTRA COM AS ISENÇÕES "DE PAI PARA FILHO", ISENTANDO-SE INCLUSIVE DO CONJUNTO DE CONTRAPARTIDAS SOCIAIS PARITÁRIAS E ADEQUADAS, DESPROPORCIONAIS AO VOLUME DOS PROJETOS. O RESTO FICA POR CONTA DA IMORAL E FAMIGERADA LEI KANDIR, COM SUAS COMPENSAÇÕES RIDÍCULAS.
AQUI, TUDO TEM Á VER COM O PASSADO; O FUTURO, A MODERNIDADE DE GESTÃO, O
VALOR QUE SE DA PARA AS NOSSAS RIQUEZAS É UMA SINISTRA PEÇA FICÇÃO POLÍTICA.
Confira o texto abaixo de Ronald Junqueiro - Gabgov
Fone: / (91) 8207-8448
Fone: / (91) 8207-8448
O governador
Simão Jatene participou nesta segunda-feira (3) de um encontro com o empresário
Masami Ijima, presidente da Mitsui Corporation e do Comitê de Cooperação
Econômica Brasil-Japão. Na ocasião, eles discutiram possíveis parcerias para
desenvolver projetos em setores de interesse comum. A Mitsui é uma das
acionistas da Vale, no Pará, desde 2003, e tem negócios em outros quatro
Estados brasileiros há mais de 70 anos.
Segundo
Masami Ijima, a expectativa da empresa é “contribuir para o crescimento do
Brasil”. Ele fez a apresentação dos investimentos da empresa, como o projeto
Amazonas, de alumínio, no qual atua há 25 anos, e mostrou o desempenho como
principal acionista da Nipon/ Amazon Alumínio, com participação de 15% de
capital, além de 7% da Albrás e 2% da Alunorte. O executivo japonês falou ainda
das dificuldades de arcar com os custos de energia da primeira e dos custos com
matéria-prima em relação à segunda empresa, para a qual pediu redução de
impostos.
Ao pedir
apoio do Pará à Vale, o presidente da Mitsui fez a exposição de projetos
implantados no Brasil, como o MultiGreen, responsável pela produção de 200 mil
toneladas de soja; investimentos em 120 mil hectares de fazendas agrícolas na
Bahia; e a produção de dois milhões de toneladas no comércio de grãos no
território brasileiro. A empresa ainda está estruturando mais projetos no Pará,
como o Terminal Hidroviário no Outeiro, que ainda depende de licença ambiental
para fazer a dragagem e criar uma infraestrutura logística.
Masami
Ijima destacou ainda o projeto de recuperação florestal ribeirinha desenvolvido
com a população Nikkei de Tomé-Açu, no nordeste paraense, e disse que esteve no
Brasil, em agosto deste ano, quando encontrou-se com a presidente Dilma
Roussef, que havia assegurado pela investimentos R$ 130 bilhões que poderiam
ser usados em parcerias público-privadas. Para ele, o tema deve ser discutido
com o Pará.
Desafios – Simão Jatene lembrou que a
questão da energia é um assunto sensível, já em discussão com os ministérios
das Minas e Energia e da Indústria e Comércio, “pois o Brasil precisa de
energia para crescer”. O governador, que não esconde a preocupação com a
tributação do óleo, afirmou que “tudo voltará a ser como antes”. Para isso,
informou, já assinou o decreto retornando ao método anterior de ajuda às
empresas.
Sobre o
apoio que o governo vem dando a empresas instaladas no Estado, o governador
disse que o grande desafio do Pará é enfrentar a pobreza e as desigualdades.
Simão Jatene comentou ainda sobre os investimentos feitos pela empresa japonesa
num Estado que é rico de recursos florestais, hídricos e em minérios, que,
apesar de ser o segundo maior saldo na balança comercial brasileira, não
consegue sair da realidade contraditória de território rico com apenas a 26ª renda
per capita nacional.
Simão
Jatene nomeou outros projetos importantes que precisam ser concretizados, como
a ferrovia Norte-Sul, a criação do porto Espadarte – uma saída pelo oceano para
criar novo corredor de exportação –, a rodovia Cuiabá-Santarém (por onde pode
ser ecoada toda a produção de grãos do Brasil central) e a baixa produção de
gado em áreas que podem ser transformadas em áreas agrícolas. Projetos que
estão, reforçou o governador, na linha de atuação da Mitsui e que podem vir a
ser objetos de parceria. “Tudo isso para nós tem um fundamento, que é a questão
da agregação de valores. Quero dizer também que a melhor riqueza do Pará é o
seu povo”, afirmou Jatene.
Simão
Jatene falou sobre a implantação do parque tecnológico no qual é parceiro da Universidade
Federal do Pará (UFPA), que vai atuar na pesquisa e na formação de mão de obra
especializada, projeto do qual a empresa japonesa poderia participar. No fim da
reunião, para dar seguimento a esse debate e transformá-lo em uma ação
contínua, o Governo do Pará e a Mitsui elegeram os interlocutores que vão
avaliar parcerias de interesse mútuo. Pelo Pará, ficou responsável o secretário
especial de Proteção Social, Sérgio Leão, e pela Mitsui, diretor de
Planejamento e de Divisão Estratégica Luke Y. Mukai.
Do
encontro com o governador, participaram, pela empresa japonesa, os diretores
Yasushi Takahashi, Fuminobu Kawashima e Takeshi Kanamori, e o conselheiro Takao
Omae, além de integrantes da comitiva do governo do Estado, entre eles Sérgio
Leão, e os diretores geral, César Meira, e executiva, Marilena Mácola, do
Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano. O embaixador do Brasil,
Marcos Galvão, também participou da reunião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário