Mulheres do Congresso Nacional Africano protestam contra descriminação sexista dos cartolas locais |
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FUTEBOL
As mulheres do Congresso Nacional Africano, principal partido da África do Sul, estão
denunciando discriminação sexista na 29ª edição da Copa Africana de Nações.
A porta-voz da Liga Feminina do ANC, Troy Martens,
publicou nota oficial se dizendo “chocada e estrarrecida” com as informações
divulgadas. “Estamos confiantes que a discriminação contra as mulheres não
acontecerá neste campeonato e esperamos que a organização da Copa Africana de
Nações se retifique imediatamente”, afirmou.
Martens também pediu que as torcedoras africanas “não abaixem a cabeça para esse tipo de tratamento”. “As sul-africanas são fãs fervorosas de futebol e é um insulto que sejamos excluídas desta maneira, com base em uma crença absurda e sem sentido”, disse.
A polícia da África do Sul afirmou estar preparada para agir caso presencie algum caso de discriminação dentro dos estádios durante o campeonato, que dura até o dia 10 de fevereiro.
No último domingo (20), todos os países que solicitaram a restrição do acesso feminino participaram de jogos no estádio de Johannesburgo. As partidas ocorreram normalmente, sem nenhum registro de problema para as mulheres presentes no local. A Copa Africana de Nações decide a seleção que disputará a Copa das Confederações, no Brasil, em junho deste ano.
Quatro seleções pedem restrição de mulheres nas arquibancadas da Copa Africana de Nações
Gana, Congo, Mali e Nigéria argumentam que torcedoras
levam má sorte e estão relacionadas com bruxaria
Do Opera Mundi, com informações da Agência Efe
Apesar do pedido, não foi registrado nenhum incidente dentro dos estádios até o momento
A 29ª edição da Copa Africana de Nações começou no último sábado (19/01) e já levantou uma grande polêmica. Os representantes de alguns times africanos se mostraram preocupados com a presença de mulheres nas arquibancadas, alegando que isso traria “má sorte”.
O fato se tornou público quando um jornal local reportou que as seleções de Gana, Congo, Mali e Nigéria teriam pedido a exclusão de mulheres da parte de baixo dos estádios.
Um organizador do evento que preferiu não se identificar afirmou que a crença de algumas seleções é de que, além de má sorte, mulheres também podem estar associadas à bruxaria. Com esse argumento, algumas seleções teriam solicitado que somente homens pudessem sentar perto do campo durante as partidas.
Contatados por Opera Mundi, tanto o time nacional de futebol da Nigéria como do Congo preferiram não se pronunciar sobre o ocorrido. Não foi possível contato com a seleção de Gana e o representante da equipe de Mali disse estar disposto a falar somente sobre “futebol”. O comitê local de organização da Copa Africana de Nações ainda não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o assunto, mesmo depois de o ANC (Congresso Nacional Africano, na sigla em inglês) ter se posicionado publicamente sobre os fatos.
Apesar do pedido, não foi registrado nenhum incidente dentro dos estádios até o momento
A 29ª edição da Copa Africana de Nações começou no último sábado (19/01) e já levantou uma grande polêmica. Os representantes de alguns times africanos se mostraram preocupados com a presença de mulheres nas arquibancadas, alegando que isso traria “má sorte”.
O fato se tornou público quando um jornal local reportou que as seleções de Gana, Congo, Mali e Nigéria teriam pedido a exclusão de mulheres da parte de baixo dos estádios.
Um organizador do evento que preferiu não se identificar afirmou que a crença de algumas seleções é de que, além de má sorte, mulheres também podem estar associadas à bruxaria. Com esse argumento, algumas seleções teriam solicitado que somente homens pudessem sentar perto do campo durante as partidas.
Contatados por Opera Mundi, tanto o time nacional de futebol da Nigéria como do Congo preferiram não se pronunciar sobre o ocorrido. Não foi possível contato com a seleção de Gana e o representante da equipe de Mali disse estar disposto a falar somente sobre “futebol”. O comitê local de organização da Copa Africana de Nações ainda não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o assunto, mesmo depois de o ANC (Congresso Nacional Africano, na sigla em inglês) ter se posicionado publicamente sobre os fatos.
Martens também pediu que as torcedoras africanas “não abaixem a cabeça para esse tipo de tratamento”. “As sul-africanas são fãs fervorosas de futebol e é um insulto que sejamos excluídas desta maneira, com base em uma crença absurda e sem sentido”, disse.
A polícia da África do Sul afirmou estar preparada para agir caso presencie algum caso de discriminação dentro dos estádios durante o campeonato, que dura até o dia 10 de fevereiro.
No último domingo (20), todos os países que solicitaram a restrição do acesso feminino participaram de jogos no estádio de Johannesburgo. As partidas ocorreram normalmente, sem nenhum registro de problema para as mulheres presentes no local. A Copa Africana de Nações decide a seleção que disputará a Copa das Confederações, no Brasil, em junho deste ano.
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