Como uma empresa de 14 anos faturou mais do que uma indústria de um século
Nos últimos cinco anos, a publicidade online cresceu no mundo a ponto
de ultrapassar mídias como jornais e revistas, ficando apenas atrás da
televisão.
Agora, segundo o instituto de pesquisas alemão Statista, o
buraco é mais embaixo: um estudo revelou que, nos Estados Unidos, o
Google, sozinho, ganhou mais dinheiro com anúncios do que toda — toda — a
mídia impressa americana. E só nos primeiros seis meses deste ano.
Foram 20.8 bilhões de dólares contra 19.2. “Uma empresa fundada há 14
anos faturou mais do que uma indústria que está aí há mais de 100”,
disse o gerente da Statista, Felix Richter.
Ele alertou para o fato de que o Google opera globalmente, portanto a
comparação pode parecer injusta. “Mas, de qualquer maneira, mostra o
quão grande o negócio de publicidade do Google ficou e como diminuiu o
tamanho dos concorrentes de papel”.
Em 2007, na Universidade de Stanford, o então CEO da McClatchy
Newspapers, Gary Pruitt, hoje CEO da Associated Press, AP, afirmou: “Nós
podemos ficar tranquilos, apoiados na observação de Charles Darwin de
que não é a espécie mais forte que sobrevive, e sim a que responde
melhor às mudanças. Nós só precisamos nos adaptar”.
Bem, o que se viu foi a migração do dinheiro para a web e o surgimento de players gigantescos como Huffington Post, Facebook, entre outros. No jornal inglês Guardian, saiu a notícia de que o faturamento total dos anúncios do Google hoje é maior do que em toda a mídia impressa britânica.
No Brasil, a penetração da internet cresceu de 24%, entre 2002 e 2003, para 55%, entre 2011 e 2012. A mesma pesquisa do Ibope também constatou uma mudança no comportamento do consumidor, que era passivo e hoje atua selecionando e emitindo informações. Ele decide a que horas, onde e como quer assistir ou ler seja lá o que for.
O mundo está mudando rapidamente e só quem está conectado vai sobreviver.
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