Pressionado
pela reação em bloco dos grandes meios de comunicação, relator da CPI
do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), disse que aceita retirar de seu texto
os pedidos de investigação contra o procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, e de indiciamento contra o diretor da sucursal de Veja
em Brasília, Policarpo Jr. O PT amarelou?
247 - Os parlamentares da CPI do Cachoeira tiveram uma oportunidade de ouro para discutir como se fabricam escândalos no País. O caso Carlinhos Cachoeira expôs relações perigosas -- e próximas demais -- entre a revista Veja e um bicheiro, e havia indícios de que Cachoeira estaria na gênese das primeiras denúncias do mensalão (releia "Cachoeira e Demóstenes armaram o mensalão"). Não bastasse, o escândalo surgiu quando a Inglaterra inquiria o magnata da mídia Rupert Murdoch, por causa dos grampos de seu News of the World. Mas orecuo do relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), abrindo mão do pedido de indiciamento de Policarpo Júnior, jogou a oportunidade fora de vez.
Nas primeiras reuniões da comissão de inquérito, parecia inevitável a convocação não apenas de Policarpo, como também de Roberto Civita, o comandante do Grupo Abril. O medo na Abril era tão grande que até Fábio Barbosa, presidente executivo do grupo, foi escalado para ir a Brasília e negociar a não convocação de Civita (que se tratava de um câncer) e Policarpo (relembre em O que Fábio Barbosa foi fazer em Brasília?).
Fábio Barbosa procurou vários líderes políticos, e até o ex-ministro José Dirceu. Já João Roberto Marinho, da Rede Globo, foi ao vice-presidente da República, Michel Temer. Se houve acordo sobre o assunto, não e sabe. Mas o fato é que nem Civita nem Policapo foram convocados; e, com a condenação dos principais réus petistas no julgamento do mensalão, Veja, que falava na CPI como cortina de fumaça contra a Ação Penal 470, reacelerou as turbinas e soltou fogos.
Quando tudo já estava perdido para o PT, o partido ainda tentou aprovar um relatório com o indiciamento de Policarpo Júnior, que nem sequer fora convocado para depor à comissão. Nem isso, contudo, os amendrotados petistas vão conseguir.
247 - Os parlamentares da CPI do Cachoeira tiveram uma oportunidade de ouro para discutir como se fabricam escândalos no País. O caso Carlinhos Cachoeira expôs relações perigosas -- e próximas demais -- entre a revista Veja e um bicheiro, e havia indícios de que Cachoeira estaria na gênese das primeiras denúncias do mensalão (releia "Cachoeira e Demóstenes armaram o mensalão"). Não bastasse, o escândalo surgiu quando a Inglaterra inquiria o magnata da mídia Rupert Murdoch, por causa dos grampos de seu News of the World. Mas orecuo do relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), abrindo mão do pedido de indiciamento de Policarpo Júnior, jogou a oportunidade fora de vez.
Nas primeiras reuniões da comissão de inquérito, parecia inevitável a convocação não apenas de Policarpo, como também de Roberto Civita, o comandante do Grupo Abril. O medo na Abril era tão grande que até Fábio Barbosa, presidente executivo do grupo, foi escalado para ir a Brasília e negociar a não convocação de Civita (que se tratava de um câncer) e Policarpo (relembre em O que Fábio Barbosa foi fazer em Brasília?).
Fábio Barbosa procurou vários líderes políticos, e até o ex-ministro José Dirceu. Já João Roberto Marinho, da Rede Globo, foi ao vice-presidente da República, Michel Temer. Se houve acordo sobre o assunto, não e sabe. Mas o fato é que nem Civita nem Policapo foram convocados; e, com a condenação dos principais réus petistas no julgamento do mensalão, Veja, que falava na CPI como cortina de fumaça contra a Ação Penal 470, reacelerou as turbinas e soltou fogos.
Quando tudo já estava perdido para o PT, o partido ainda tentou aprovar um relatório com o indiciamento de Policarpo Júnior, que nem sequer fora convocado para depor à comissão. Nem isso, contudo, os amendrotados petistas vão conseguir.
Blog do Poter
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