Há bastante tempo o tema da
transformação do Arquipélago do Marajó em Território Federal ou Estado
entra e sai da pauta. Subregião muito próxima de Belém, os municípios
marajoaras estão entre os mais pobres e abandonados do Estado. A
separação está em debate hoje na UFPA.
Será que torná-lo um Estado ou Território poderá ajudar a melhorar a situação da população local? Discutir soluções para os problemas, enumerar pontos positivos e negativos sobre a transformação são temas da mesa redonda “Criação do Território do Marajó”, que será realizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), nesta quarta-feira, 24, no Auditório Setorial Básico, do Campus Guamá.
A ideia de promover essa discussão surgiu após conversas do professor
Jorge Moraes, do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (IFCH), com o
bispo da Prelazia do Marajó, Dom Luiz Azcona, que já vem discutindo o
assunto no âmbito local.
“Abrimos espaço para essa discussão dentro da Universidade”, diz o professor.
“Abrimos espaço para essa discussão dentro da Universidade”, diz o professor.
A mesa é composta pelo bispo da Prelazia do Marajó, Dom Luiz Azcona, pela professora Indira Rocha, por Pedro Rodrigues Barbosa, da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), e Adelina Braglia, diretora do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Idesp), que vai apresentar os índices socioeconômicos do arquipélago.
O evento é aberto à comunidade interna e externa, sendo essa discussão de interesse geral do público. As inscrições podem ser feitas na Faculdade de Psicologia ou no Auditório Setorial Básico.
O arquipélago abriga 16 municípios que alcançam uma extensão de mais de 104 mil quilômetros quadrados onde vivem cerca de 450 mil habitantes.
No Blog do Manuel Dutra
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