Na abertura da sessão do STF, hoje,
os três ministros que ainda não votaram no item do julgamento do
mensalão que inclui os ex-deputados petistas Paulo Rocha (PA) e João
Magno (MG), além do ex-ministro Anderson Adauto, vão ler seus votos.
Ainda precisam votar sobre o tópico Gilmar Mendes, Celso de Mello e o
presidente do STF, Carlos Ayres de Britto. Os réus estão sendo julgados
por lavagem de dinheiro.
Eles são acusados pelo Ministério Público Federal de ocultar a origem
de dinheiro recebido das agências do publicitário Marcos Valério.
Segundo a denúncia, os réus
obtiveram os recursos após solicitação ao ex-tesoureiro do PT, Delúbio
Soares. Neste tópico estão sendo julgados seis réus, todos ligados ao
PT. Já foram absolvidos o ex-deputado federal Professor Luizinho
(PT/SP), a assessora parlamentar Anita Leocádia, que trabalhava para o
deputado Paulo Rocha, e José Luiz Rocha, ex-chefe de gabinete do
ex-ministro Anderson Adauto.
O julgamento deste item foi
interrompido na semana passada e deveria ter prosseguido na segunda. Mas
como Gilmar Mendes e Celso de Mello atrasaram e não estavam presentes
na abertura da sessão, a corte decidiu adiantar o voto do relator sobre o
próximo item da denúncia, que aborda evasão de divisas. O plenário
concluiu o julgamento sobre evasão de divisas no mesmo dia.
Na semana passada sete ministros votaram no processo dos
réus Paulo Rocha, João Magno e Anderson Adauto. Foram cinco votos pela
absolvição e dois pela condenação. Consideraram os políticos culpados de
lavagem de dinheiro o relator Joaquim Barbosa e o ministro Luiz Fux.
Absolveram os ministros: Rosa Weber, Dias Toffoli, Carmem Lúcia, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.
Para haver condenação ou absolvição
de um réu, são necessários os votos de pelo menos seis dos dez ministros
da corte. O STF ainda tem dúvidas sobre o destino de réus nos casos de
empate. Existem três correntes de pensamento sobre esses casos.
(AE)
Fonte: Diário do Pará
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