A Polícia Federal prendeu, na tarde desta segunda-feira, o banqueiro
Luis Octavio Índio da Costa, presidente do banco Cruzeiro do Sul.
O
banco sofreu intervenção do Banco Central em junho deste ano, após a
autoridade monetária ter identificado um rombo de 1,5 bilhão de reais na
instituição. De acordo com a PF, Índio da Costa foi detido em um
condomínio na cidade de Cotia, Grande São Paulo. Ele está na sede da
instituição em São Paulo, no bairro da Lapa.
A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva
expedido pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em razão de um
inquérito policial que tramita na Delegacia de Repressão aos Crimes
Financeiros.
Em setembro, o executivo havia sido indiciado, juntamente com seu pai,
Luís Felippe Índio da Costa. São apurados crimes contra o sistema
financeiro, crimes contra o mercado de capitais e lavagem de dinheiro.
Por solicitação da PF, a Justiça Federal decretou, à época, o sequestro
de imóveis, veículos e investimentos dos investigados. Luís Felippe
também teve a prisão decretada, mas em regime domiciliar.
Na última sexta-feira, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior
Tribunal de Justiça, negou a liberação dos bens de Índio da Costa, que
estavam congelados. O banqueiro havia pedido a liberação de alguns
títulos de investimento em renda fixa, alegando que o congelamento havia
"extrapolado os limites legais", e que estava comprometendo gravemente
"a sua subsistência e a de sua família". Índio da Costa também
argumentou que o banco era sua única atividade de subsistência - e que,
por isso, se encontrava, atualmente, desempregado.
O outro Índio da Costa foi candidato a vice presidente de José Serra na
eleição presidencial de 2010 e, atualmente, é presidente do PSD -
partido de Kaddab - no Rio de Janeiro
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