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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Herança da privataria tucana - negociação da Celpa é adiada e greve suspensa

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É tanto embroglio que, só chamando o Lord Voldemort...

Em audiência no Tribunal Regional o Trabalho, ontem (17), uma nova reunião foi marcada para segunda-feira (22), às 14h, devido alegação por parte da Rede Celpa de que não pode negociar o pagamento sem a anuência da Equatorial.

 Por conta de uma cláusula de compra e venda da empresa, tornou-se necessária a presença de Firmino Sampaio, presidente da empresa que comprou a Celpa e deve estar ciente do resultado do acordo.
Mesmo com a negociação sendo adiada, a desembargadora federal do trabalho, Francisca Oliveira Formigosa, solicitou ao sindicato que realize a suspensão da greve. Em acordo na tarde ontem (17), ficou decidido, por maioria de votos, que a os trabalhadores retornariam à atividade a partir das 22hs, suspendendo a greve até a reunião de segunda-feira.
Segundo Wesley Loureiro Amaral, advogado do Sindicado dos Urbanitários, esse retorno não significa o final da greve. “Estamos mostrando que entendemos o momento da empresa, mas não podemos abrir mão dos acordos firmados”.
O advogado afirma que o final da greve ou sua efetiva retomada é uma decisão que será tomada em assembléia pelos trabalhadores da Celpa, após a reunião na próxima segunda-feira no TRT.
GREVE
Na terça-feira (16), 2.100 funcionários da rede entraram em greve (16), para reivindicar o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa, um direito assegurado em cláusula de acordo coletivo de trabalho. A PLR era de R$ 1.500 por funcionário.
No dia 11 seria paga a parcela de antecipação, “em outras oito empresas da rede, o valor foi pago normalmente, mesmo estas estando sob intervenção”, explicou o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Ronaldo Romeiro.
O sindicato afirma que o faturamento do mês de setembro no estado foi de R$ 265 milhões e que em outubro esse valor aumentou em 10 milhões. “O total do que deveria ter sido pago de PLR esse mês, era de 3,2 milhões”.
Segundo o presidente do sindicato, para uma empresa com esse faturamento, é inaceitável que não seja pago o que já estava acordado.


(Dol)

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