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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE SE REUNE COM O GOVERNADOR DO PARÁ

Guerilha do Araguaia: os Criminosos continuam zombando da sociedade - a verdade precisa aparecer, para que a democracia não seja mais desrespeitada.
A visita da Comissão Nacional da Verdade (CNV) ao Pará começou, na manhã desta quarta-feira (29), com um encontrou com o governador Simão Jatene e representantes da sociedade civil. Durante o encontro com o ex-procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, e o professor Paulo Sérgio Pinheiro, membros da Comissão, o governador disse apoiar a criação de uma Comissão Estadual da Verdade e pretende reunir os líderes de bancada para um projeto de consenso.
Comissão da Verdade se reúne com Simão Jatene (Foto: Marcelo Campo/Arquivo)
Comissão Nacional da Verdade busca informações preciosas sobre desaparecidos na Guerrilha do Araguaia no Pará(Foto: Marcelo)

Em parceria com o Comitê Paraense da Verdade, Memória e Justiça no Pará, a visita ao Estado tem como objetivo colher relatos de graves violações de direitos humanos, praticadas por agentes públicos, ocorridas no Pará, no período de 1946 a 1988.
 
Às 14h, a CNV realizará uma audiência pública no auditório da Universidade da Amazônia (Unama), campus Senador Lemos, em Belém, onde serão divulgadas informações sobre os andamentos dos trabalhos feitos pela Comissão. As falas dos membros da Comissão da Verdade serão precedidas por uma abertura pelo Comitê paraense, anfitrião do evento. Às 15h, está previsto o início do depoimento dos inscritos.
 
O professor Paulo Sérgio Pinheiro abordará a Comissão da Verdade brasileira no contexto latino-americano, a história de sua formação desde o reconhecimento da responsabilidade do estado brasileiro pelos crimes da ditadura até a aprovação do projeto de lei que a criou. O professor falará também dos poderes da Comissão e o estágio em que se encontra o trabalho da CNV e as perspectivas.
Cláudio Fonteles se manifestará sobre o legado da Comissão, que só será efetivo se houver participação da sociedade civil: “é fundamental que, por todo o Brasil, sejam criadas redes da cidadania em prol de uma sociedade democrática, para que se evite o retorno do Estado ditatorial, violador dos direitos da pessoa humana”, afirmou.


(DOL, com informações da CNV)

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