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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CONFIRA AQUI A LISTA DE DEPUTADOS PARAENSES QUE ESTÃO SATISFEITOS COM O CAOS NA SAÚDE PÚBLICA NO PARÁ


1 - Pastor Divino, 2 - Novelino(+), 3 - Alexandre Von,  4 - Ana Cunha, 5 - Antônio Rocha, 6 - Belo, 7 - Cássio Andrade, 8 - Celso Sabrino, 9 - Cilene Couto, 10 - Macarrão, 11 - Eduardo Costa, 12 - Eliel Faustino, 13 - Fernando Coimbra, 14 - Haroldo Martins, 15 - Hilton Aguiar, 16 Josefina Carmo, 17 - Junior Ferrani, 18 - Luiz Rebelo, 19 - Luzineide, 20 - Pioneiro, 21 - Marcio Miranda, 22 - Martinho Carmona, 23 - Nilma Lima, 24 - Ozorio Juvenil, 25 - Parsifal, 26 - Pio X, 27 - Raimundo Santos, 28 - Simone Morgado,  29 - Tião Miranda, 30 - Zé Megale.
Esta matéria que o Militanciaviva traz á tona, foi originalmente publicada em outubro do ano passado pela Folha de Tucuruí, um ano antes das greves insuportáveis que hoje penalizam a população da nossa cidade, as vésperas das eleições municipais.O eleitor atento sabe que, em nível politico, tudo de bom ou de mal esta sempre interligado.
'A maioria dos deputados estaduais paraenses se recusam a assinar a CPI da saúde pública em outubro do ano passado(2011). Para estes deputados a saúde pública no Pará está uma maravilha (e para eles deve estar mesmo).

Eles não querem apurar o que está acontecendo, não querem saber por que as pessoas estão morrendo na porta e no interior dos hospitais públicos, também não querem saber do sumiço de cadáveres e o sucateamento proposital dos Hospitais Regionais.

Como querem privatizar a gestão da saúde pública no Estado, entregando a saúde para as OS, e assim poder contratar cabos eleitorais, parentes e aderentes nos hospitais públicos sem precisar de concurso, e como também querem comprar com dinheiro público sem licitação, eles se fingem de mortos e se recusam a assinar a CPI.

Como acontece na Câmara Municipal de Tucuruí, em que o prefeito tem maioria e manda e desmanda fazendo da CMT o seu quintal, o mesmo acontece na Assembléia Legislativa Estadual, onde o Governador também tem maioria, transformando a ALEPA em uma instituição voltada para atender aos seus interesses políticos/pessoais, em vez do interesse público.

Com a ALEPA atolada em escândalos de corrupção, os deputados em sua maioria, estão tão preocupados em salvar a própria pele e ao mesmo tempo usufruir das vantagens que lhe são conferidas pela submissão incondicional ao executivo, que não tem tempo, coragem e disposição para defender os interesses do povo paraense, honrar o cargo que ocupam e a confiança que lhe foi depositada pelo eleitor. '

Hoje, 06/08/12, os profissionais de saúde do município de Belém, que aderiram à greve desde a última quinta-feira (02), devem se reunir em assembleia no Palácio Antônio Lemos, sede da Prefeitura de Belém, às 10h, para decidir o provável fim da paralisação nos hospitais municipais que já dura cinco dias.
A decisão é em função da manifestação do Tribunal de Justiça do Estado, que considerou a greve abusiva, além de estipular multa no valor de R$10 mil por dia, caso eles não retornassem ao trabalho. “Nesta segunda-feira nos reuniremos em assembleia para decidir se vamos ou não acabar com a greve. Por lei, garantimos 30% dos trabalhadores nos hospitais municipais, mas a paralisação mobilizou vários funcionários, cerca de 1.100 entre médicos e profissionais de saúde que, em protesto, reivindicamos condições de trabalho e qualidade da própria saúde pública”, explicou o diretor administrativo do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), João Gouveia.
Ele disse que até a tarde de ontem não havia recebido qualquer notificação da Justiça Estadual, e das 12 entidades que estão em greve apenas enfermeiros e farmacêuticos já teriam sido citados. “A determinação do juiz chegou ao sindicato na sexta à tarde. A ela está anexado um documento da prefeitura que afirma que todo o serviço está paralisado. Faremos uma análise jurídica e política através da assembleia. É uma multa pesada, mas se a categoria optar pela continuidade da greve vamos acatar. Somente os trabalhadores decidirão pelo fim, ou não da greve”, afirmou a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Pará, Antônia Trindade.
Ontem, no Pronto-Socorro do Guamá, o constante movimento de chegada indicava a situação dentro do hospital. Do lado de fora era possível enxergar pacientes sendo atendidos em macas improvisadas nos corredores. Uma servidora, que preferiu não se identificar, garantiu que a superlotação era tamanha que havia pacientes espalhados por todas as áreas do PSM.
No sábado, quem precisou de atendimento nos Prontos-Socorros da capital, não enfrentou dificuldades. Os 30% obrigatórios que obedeceram à lei, garantiram certa normalidade para atendimento dos casos de urgência e emergência. Mesmo com a greve na capital, Flávio Costa, 23, foi transferido do município de Castanhal para o Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, na travessa 14 de março, no bairro do Umarizal. Ele foi vítima de um acidente de moto e precisou de atendimento de emergência por conta da suposta fratura no pé. “Tive que vir de Castanhal porque lá não fui atendido. Pelo menos aqui, na recepção já pediram meus dados e estou apenas aguardando o médico me atender. Foi mais rápido que eu pensava”, contou.
Segundo o médico intensivista, Hilton da Silva Alves, a situação quanto às ocorrências diminuíram por conta da greve. Contudo, as pessoas que necessitam, casos graves considerados de vida ou morte como esfaqueamento, vítima de acidente e outros, estão recebendo auxílio conforme as condições do hospital. “O fluxo diminuiu devido a greve. Mesmo assim, tudo está funcionando normalmente, da forma, na verdade, que deveria funcionar, ou seja, atender casos emergenciais”, ressaltou o médico que estava de plantão durante o sábado a tarde, realizando a triagem no PSM.

REVOLTA
A morte do paciente Vilson Mendes, vítima de tuberculose, nas primeiras horas do sábado, revoltou o filho da vítima. Para ele, a paralisação dos servidores impediu o atendimento adequado do pai. “A gente entende o desespero do filho, mas a nossa luta é para que situações como essa, que tem sido comuns, não se repitam”, garantiu Rosana de Oliveira, presidente da Associação dos Servidores da Saúde do Município de Belém.
Vinda da Ilha de Mosqueiro em busca de atendimento para a tia, Laide Marques, de 60 anos, que sentia fortes dores abdominais, Alessandra Marques queixava-se do tempo de espera para atendimento. “Estamos esperando desde as 14h, ela está com o soro mas o médico ainda não apareceu para avaliar o que é e a gente fica assim sem notícia”, lamentava a mulher por volta das 18h.
Caroline Vilhena, 27, teve mais sorte. Com um machucado na boca, segundo ela causado por uma briga com o marido, a jovem buscou ajuda na Unidade de Saúde da Pedreira e foi encaminhada na ambulância para o PSM da 14. Informada sobre a greve dos servidores municipais da saúde, Caroline, sangrando bastante, se preocupou. “E agora, se eles não me atenderem. Pra onde eu vou porque já vão me levando daqui (Pedreira)”, repetia a jovem que conseguiu atendimento no Umarizal.

SESMA
Ainda assim, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), garantiu que o movimento grevista não interferiu no quadro funcional e que todos os hospitais estão funcionando normalmente. Sobre a superlotação, explicou que é causado pela demanda do interior que chegaria a 55% dos atendimentos.
A assessoria disse ainda que a prefeitura espera a manifestação do sindicato em finalizar a greve, uma vez que a justiça já se posicionou quanto à situação. Em relação ao paciente que faleceu na madrugada do sábado, a Sesma informou que ele recebeu todo o atendimento necessário, mas não teria resistido a gravidade da doença.


(DOL)

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